Paulina Osorio-Parraguez, Ignacia Isolda Navarrete Luco, Beatriz Rodríguez Gutiérrez, Ariel Jiménez Vergara
Resumen: Una de las principales transformaciones demográficas de las sociedades modernas, es el alargamiento de la vida y la mayor cantidad de personas mayores en relación a las generaciones más jóvenes; siendo las mujeres las más longevas. El artículo describe y analiza las vidas cotidianas de mujeres centenarias. Se trabajó con un diseño cualitativo y etnográfico en territorios de la zona central y sur de Chile, utilizándose las técnicas de entrevista biográfica y observación directa. Sus resultados se muestran bajo la forma de relatos etnográficos, dando cuenta de experiencias cotidianas de mujeres centenarias urbanas y rurales. Se concluye que en las vidas cotidianas de estas mujeres centenarias se reconocen ejes de diversidad e interseccionalidad, cruzándose roles de género y cuidados, composiciones familiares, residenciales, aspectos socio-territoriales. Se destacan estrategias utilizadas para adaptarse a estos contextos y las posibles formas de autonomía y agencia durante la vejez avanzada femenina. Los hallazgos dan cuenta que no basta con preguntarse por qué las mujeres viven más años en términos cronológicos. Más allá de ello, urge observar cómo han transcurrido sus trayectorias en sus cursos de vida desde sus identidades femeninas, y qué contextos socioculturales rodean sus experiencias de envejecimiento de mayores longevas.
Abstract: One of the main demographic transformations of modern societies is the lengthening of life and the greater number of older people, compared to younger generations, being women the ones who live longer. This article describes and analyzes the daily lives of centenarian women, which has been conducted under a qualitative and ethnographic design, in central and southern territories, in Chile, by using both, the biographical interview and the direct observation techniques. Results are presented as ethnographic tales about these women, from both urban and rural areas. Results show the axes of diversity and intersectionality, in the frame of gender, care, family structures, their homes and socio-territorial features. Strategies to adapt to such contexts are highlighted, as well as the possible shapes of autonomy and agency during old ages. The findings show that enquiring about the reasons that would explain why women live longer than men have not been enough, thus, it is absolutely necessary to consider the observation of their whole lives from their feminine identities, as well as their sociocultural contexts which have helped to extend their life expectancy.
Resumo: Uma das principais transformações demográficas das sociedades modernas é o alargamento da vida e o maior número de idosos em relação às gerações mais jovens; sendo as mulheres aquelas que vivem mais anos de vida. Este artigo descreve e analisa o cotidiano de mulheres centenárias. Trabalhamos com um desenho qualitativo e etnográfico em territórios da zona centro e sul do Chile, utilizando as técnicas de entrevista biográfica e observação direta. Seus resultados são apresentados na forma de relatos etnográficos, dando conta da experiência cotidiana de mulheres centenárias urbanas e rurais. Conclui-se que no cotidiano dessas mulheres centenárias são reconhecidos eixos de diversidade e interseccionalidade, cruzando papéis e cuidados de gênero, composições familiares, residenciais, aspectos sócio-territoriais. Destacam-se as estratégias de adaptação a esses contextos e as possíveis formas de autonomia e agência durante a velhice feminina avançada. Os resultados mostram que não basta perguntar por que as mulheres vivem mais anos em termos cronológicos. Além disso, é urgente observar como suas trajetórias passaram em seus percursos de vida a partir de suas identidades femininas e quais os contextos socioculturais que cercam suas experiências de envelhecimento na qualidade de mulheres longevas.
© 2001-2025 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados