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Resumen de The emergence of a political-pedagogical teacher subjectivity: Chilean teachers’ struggle to bring pedagogy back into the political sphere

Felipe Acuña

  • español

    Este artículo analiza la emergencia de una posición subjetiva disidente entre los docentes chilenos en la lucha contra una nueva Política de Carrera Docente (PCD). Desde principios de la década de 1980, profundas políticas neoliberales han remodelado la sociedad chilena. Durante este período, se describió a los profesores como un sujeto ausente. Sin embargo, el año 2014, un levantamiento espontáneo de docentes disidentes contra una nueva PCD inauguró la primavera docente, que el 2015 implicó una huelga de 57 días, y nuevamente 50 días en 2019. Utilizando la noción foucaultiana de límites subjetivos, presento los resultados de un estudio basado en un enfoque narrativo para comprender la formación de una subjetividad disidente entre los docentes chilenos. Realicé 35 entrevistas con diez líderes y ocho docentes de base de siete organizaciones diferentes de profesores/as disidentes. Los hallazgos se centran en analizar la disidencia político-pedagógica como el discurso central movilizado por los docentes para problematizar la nueva PCD. Este discurso le permite a los/as profesores/as disidentes esclarecer los límites actuales de su trabajo, permitiendo que se despliegue un conjunto de prácticas experimentales. Finalmente, analizo la emergencia de un sujeto docente disidente como un caso que evoca e ilustra cómo nuevas formas de subjetividades políticas nos permiten comprender la actual crisis del neoliberalismo vivida en Chile.

  • português

    Este artigo analisa a emergência de uma posição subjetiva dissidente entre professores chilenos na luta contra uma nova Política de Carreira Docente (PCD). Desde o início dos anos 1980, políticas neoliberais profundas remodelaram a sociedade chilena. Nesse período, o professor foi descrito como sujeito ausente. No entanto, em 2014, uma revolta espontânea de professores dissidentes contra um novo PCD inaugurou a primavera dos professores, que em 2015 implicou uma greve de 57 dias, e novamente 50 dias em 2019. Usando a noção foucaultiana de limites subjetivos, apresento os resultados de um estudo baseado em abordagem narrativa para compreender a formação de uma subjetividade dissidente entre professores chilenos. Conduzi 35 entrevistas com dez líderes e oito professores de base de sete diferentes organizações de professores dissidentes. Os achados enfocam a análise da dissidência político-pedagógica como o discurso central mobilizado pelos professores para problematizar o novo PCD. Esse discurso permite que professores dissidentes esclareçam os limites atuais de seu trabalho, possibilitando o desdobramento de um conjunto de práticas experimentais. Por fim, analiso o surgimento de um sujeito dissidente de ensino como um caso que evoca e ilustracomo novas formas de subjetividades políticas permitem compreender a atual crise do neoliberalismo vivida no Chile.

  • English

    This paper analyzes the emergence of a dissident subjective position among Chilean teachers as they struggle against a new Teachers Career Policy (TCP). Since the early 1980s, comprehensive neoliberal policies have reshaped Chilean society. During this period, teachers were described as an absent subject. However, in 2014 dissident teachers spontaneously asserted themselves against a new TCP inaugurating the teachers’ spring, which in 2015 involved a 57-days strike, and again 50 days in 2019. Using the Foucauldian notion of subjective limits, I present the results of a study based on a narrative approach to understand the formation of a dissident subjectivity among Chilean teachers. I conducted 35 interviews with ten leaders and eight grassroots teachers of seven different dissident teachers’ organizations. The findings focus on analyzing political-pedagogical dissent as the central discourse mobilized by teachers to disrupt the new TCP. This discourse enables dissident teachers to clarify the current limits of their work, allowing a set of experimental practices to unfold. Finally, I discuss the emergence of a dissident teacher’s subject as a case that evokes and illustrates how new forms of political subjectivities enable us to understand the current crisis of neoliberalism experienced in Chile.


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