Julio Cabero Almenara, Rubicelia Valencia Ortiz, María del Carmen Llorente Cejudo, Antonio Palacios Rodríguez
No contexto da COVID-19, ocorreram diferentes mudanças e tensões no sistema educativo como resultado de vários fatores. A rápida e forte transição para um sistema de ensino a distância baseado principalmente na tecnologia trouxe à superfície as deficiências do sistema educativo derivadas da formação de professores, a falta de tecnologia, a falta de recursos educativos a serem utilizados no ensino virtual a distância e a falta de credibilidade no que diz respeito à eficácia dessa modalidade de formação. Este artigo destaca a falta de diferenças no domínio tecnológico entre os chamados "nativos" e "imigrantes" digitais, entre estudantes e professores. Em geral, é problemático assumir que os estudantes são digitalmente competentes, enquanto os professores não desenvolveram tal proficiência. Isso ocasionou consequências negativas que levaram as instituições educativas a negligenciar a formação dos estudantes em competências digitais. A mera exposição à tecnologia não deve ser confundida com ter uma elevada capacidade de utilização. Conclui-se defendendo o termo aprendizes digitais, em vez de nativos digitais. Assim, argumenta-se que o letramento digital não se trata apenas de lidar com ferramentas tecnológicas, mas também de pensar e resolver problemas numa sociedade digital.
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