Resumen de Comunidades negras, paz territorial y resistencias en el río Atrato.

Andrés García Sánchez

• español

  Este artículo analiza las transformaciones de la movilización social que se ha experimentado en la región del medio Atrato, por parte de las comunidades negras que conforman el Consejo Comunitario Mayor de la Asociación Campesina Integral del Atrato (Cocomacia). Ante los efectos del terror sobre sus cuerpos y los territorios colectivos, las formas organizativas y sus modos de vida, las comunidades campesinas negras devinieron «desplazadas» y «víctimas», embarcándose en procesos creativos de producción de otras territorialidades y en la configuración de formas inusitadas de coalición con distintos agentes sociales, para demandar el cumplimiento de sus derechos étnicos, la protección de la naturaleza, la reparación colectiva y la no repetición de las violencias en su contra. 

• português

  Esse artigo analisa as transformações da mobilização social que se têm experimentado na região do meio Atrato pelas comunidades negras que participam no Conselho Comunitário Maior da Associação Camponês Integral do Atrato (Cocomacia). Devido aos efeitos do terror sobre os seus corpos e os territórios coletivos, as formas organizativas e seus modos de vida, as comunidades camponesas negras se tornaram comunidades “desterradas” e “vitimas”, o que gerou processos criativos de produção de outras territorialidades e a configuração de formas inesperadas de coalizão com diferentes agentes sociais, no intuito de exigir o cumprimento de seus direitos étnicos, a proteção da natureza, a reparação coletiva e a não repetição das violências contra elas.

• English

  This article analyses the shifts of social mobilization undergone by Black communities gathered in the Atrato Integral Peasant Association’s Great Community Council (Cocomacia) in the mid Atrato region. Face to the effects of terror on their bodies and collective lands, their organization forms and their ways of life, Black peasant communities became «displaced» and «victims», so they got on creative processes to produce other territorialities and shape unprecedented was of coalition with varied social agents, in order to call for respect to their ethnic rights, protection of nature, collective reparation and non-repetition of any form of violence against them.