El marxismo de Hinkelammert, se ha caracterizado por su crítica a la religión neoliberal del mercado, entendida como un culto secular que ha invadido todos los ámbitos de la vida al expulsar, paradójicamente, la vida humana de su telos. Frente a este dogma, el teólogo de la liberación, propone un humanismo de la praxis que, en los propios términos de Marx, es una doctrina en el que: el ser humano es el ser supremo para sí mismo. Desde este encuadre, propongo pensar el humanismo afrocaribe con los aportes de Aimé Césaire, Frantz Fanon y Sylvia Wynter, como un tipo de humanismo de la praxis, que detenta su relevancia por partir de la experiencia de los pueblos negros superexplotados y racializados por el capitalismo racial, siendo a la vez, pensamiento y acción humanizadora. No es para nada una coincidencia que los tres pensadores en los que concentro mi reflexión pertenezcan a la tradición de marxistas negros que han conversado de manera crítica y creativa con las teorías de Marx en tanto horizonte epistémico y político de liberación.
Hinkelammert´s Marxism has been known for its criticism of the neoliberal market religion, as a secular worship that has invaded all the spheres of life, paradoxically throwing out human life from its telos. In the face of this dogma, the liberation theologian proposes a praxis humanism, which is, in Marx’s terms, a doctrine in which human being is the supreme being for himself. Based on this framing, I propose to think of Afro-Caribbean humanism through the contributions of Aimé Césaire, Frantz Fanon and Sylvia Wynter as some sort of praxis humanism, since it holds relevance from the experience of Black Peoples, overexploited and racialized by racial capitalism, and is at the same time humanizing thought and action. It is not a mere coincidence that those three thinkers on whom I focus my reflection are aligned with the tradition of black Marxists who have engaged in a diacritical and creative dialogue with Marx’s theories as an epistemic and political horizon of liberation.
O marxismo de Hinkelammert caracteriza-se por sua crítica da religião neoliberal do mercado, entendida como um culto secular que tem invadido todos os âmbitos da vida, expulsando, paradoxalmente, a vida humana de seu telos. Perante esse dogma, o teólogo da libertação propõe um humanismo da práxis que, nos próprios termos de Marx, é uma doutrina em que: o ser humano é o ser supremo para si mesmo. Desde esse marco proponho pensar o humanismo afrocaribe com as contribuições de Aimé Césaire, Frantz Fanon e Sylvia Wynter como um tipo de humanismo da práxis, cuja relevância consiste em partir da experiência dos povos negros superexplorados e racializados pelo capitalismo racial, sendo ao mesmo tempo, pensamento e ação humanizadora. Não é uma coincidência que os três pensadores em que concentro minha reflexão pertençam à tradição de marxistas negros que têm conversado de maneira crítica e criativa com as teorias de Marx como horizonte epistêmico e político da libertação.
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