Estudo do tipo descritivo, de natureza qualitativa, que objetivou descrever a percepção do usuário com hanseníase sobre o preconceito com esta doença no seu cotidiano. A população foi de 23 informantes que faziam acompanhamento da doença em um Centro de Saúde de Referência em hanseníase do Ceará, Brasil. A coleta de dados realizou-se entre agosto e setembro/2009, na qual foi utilizada entrevista semiestruturada. Os dados foram analisados por meio da análise de conteúdo. Percebeu-se que o preconceito permeava a realidade dos portadores de hanseníase, não somente por parte da população, mas do próprio portador, pois, escondiam sua condição com medo da reação das pessoas e, em alguns casos, buscavam o isolamento. Concluiu-se que o estigma ainda existe e mostra-se mais resistente do que a própria doença. Vencer o preconceito social, inclusive dos usuários, é o grande desafio associado à hanseníase.
DOI:https://doi.org/10.15253/2175-6783.2012000500005
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