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Bruce Macarthur’s case and the common factor among serial killers

  • Autores: Carlos Roberto Bacila
  • Localización: Revista internacional CONSINTER de direito, ISSN 2183-6396, ISSN-e 2183-9522, Vol. 5, Nº. 9 (2º semestre), 2019 (Ejemplar dedicado a: Estudos Contemporâneos), págs. 279-296
  • Idioma: inglés
  • Títulos paralelos:
    • O caso Bruce Macarthur e o fator comum entre os serial killers
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      This work presents an analysis of the case of Toronto’s serial killer Bruce MacArthur, focusing on identifying a common factor among the cases of the most worldwide known series assassins. That is, what would be the main difficulty in investigating and holding those involved more quickly, from the perspective of the thesis of stigmas as second code. A comparison among these serial killers was made, confirming that common rules related to stigmas in fact interfere in the criminal responsibility of the person involved in serious crimes, in a way that if the person has no stigma, he/she has little visibility to criminal investigation and accountability, although strong evidences that he/she may have committed homicides are present. In the end, I present some suggestions in order to avoid the interference of stigmas such as negative second codes.

    • português

      O presente trabalho apresenta uma análise do caso do serial killer de Toronto Bruce MacArthur, descoberto em janeiro de 2018, procurando detectar um fator comum entre os casos de assassinos em série mais conhecidos mundialmente, isto é, qual serial a maior dificuldade para investigar e responsabilizar os envolvidos de maneira mais célere. Para tanto, utilizo o estudo de diversos casos mais conhecidos de serial killers, nos quais os mesmos fatores estavam presentes quando, já nos primeiros homicídios, o autor apareceu como suspeito, porém foi descartado inicialmente e considerado suspeito improvável. A análise é feita sob a ótica da tese dos estigmas como metarregras. No caso, a ausência de estigmas é observada como um fator comum, isto é, os assassinos seriais não apresentavam estigma, o que se considera um fator decisivo nos casos para a não elucidação precoce. Verifica-se, portanto, que metarregras ligadas aos estigmas efetivamente interferem na responsabilização criminal da pessoa envolvida em crimes graves, de maneira que se a pessoa não tem estigma, tem pouca visibilidade para a investigação e responsabilização criminal, ainda que indícios fortes de que pode ter praticado homicídios estejam presentes. No final, apresento algumas sugestões para que se evite a interferência dos estigmas como metarregras negativas.


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