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Resumen de Graciliano Ramos e aspectos da estética modernista

Suely Corvacho

  • English

    The article defends that Graciliano Ramos, although critical of the 1922 Modern Art Week, followed and adopted aesthetic novelties of his time. His first novel, Caetés, presents traces of modernity: the mise en abyme and the intermedial game with the participation of the reader. The mise en abyme is mainly responsible for the book’s ironic effects, and the intermedia game is one of its strategies. In the novel, the protagonist is faced with a painting whose subject he does not know; it is about Marino Faliero, a theme that, in Brazil is linked with anthropophagy. Comparing the theme and the protagonist's life, the reader finds several points of contact, but "demean" in Caetés, which causes ironic effects. The results of the analysis – the radicalization of mise en abyme, the reader’s participation in the intermedial game and the metaphorization of anthropophagy – are interpreted from the perspective of Antonio Candido, in his essay “Literatura e subdesenvolvimento”, for whom some Brazilian works tune “the instruments received” from central countries.

  • português

    O artigo defende que Graciliano Ramos, ainda que crítico em relação à Semana de Arte Moderna de 1922, acompanha e adota novidades estéticas de seu tempo. Seu primeiro romance, Caetés, apresenta indícios de modernidade: a mise en abyme e o jogo intermidiático com a participação do leitor. A mise en abyme é a principal responsável pelos efeitos irônicos do livro, e o jogo intermidiático, uma de suas estratégias. No romance, o protagonista depara-se com um quadro cujo assunto desconhece; trata-se de Marino Faliero, tema que, no Brasil, vem enlaçado com a antropofagia. Comparando o tema e a vida do protagonista, o leitor encontra vários pontos de contato, mas “apequenados” em Caetés, o que provoca efeitos irônicos. Os resultados da análise – a radicalização da mise en abyme, a participação do leitor no jogo intermidiático e a metaforização da antropofagia – são interpretados sob a perspectiva de Antonio Candido, em seu ensaio “Literatura e subdesenvolvimento”, para quem algumas obras brasileiras afinam “os instrumentos recebidos” dos países centrais.  


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