Argentina
Este artículo examina ciertas modificaciones introducidas en 1996 con la autonomización de la ciudad de Buenos Aires, vinculadas con la promoción de la democracia directa y la expansión de los dispositivos participativos. Explora los posicionamientos y lenguajes esgrimidos por los ciudadanos que participaron de las audiencias públicas desarrolladas en 2018 en la Legislatura de la Ciudad de Buenos Aires con motivo de la reforma del Código Urbanístico y el Código de Edificación. Contrastando con otras instancias participativas cuya figura paradigmática es la del vecino aislado que realiza reclamos individuales, predominaron en las audiencias públicas los asistentes involucrados con la cosa pública nucleados en colectivos y organizaciones mayores, quienes articularon un lenguaje de derechos basado en el texto de la Constitución. Los aportes y métodos cualitativos propios de la disciplina antropológica sustentan la elaboración de este escrito.
This article examines certain modifications introduced in 1996 in the context of Buenos Aires city´s political autonomization, linked to the promotion of direct democracy and the expansion of participatory mechanisms. It explores the positions and languages used by the citizens who participated in the Public Hearings held in 2018 in Buenos Aires’ Legislature because of the reform of the Urban Code and the Building Code. In contrast to other participatory instances whose paradigmatic figure is that of the isolated neighbor who makes individual claims, the persons who attend Public Hearings were involved with public affairs and nucleated in larger social organizations. They articulated a language of rights based on the text of the Constitution. The contributions and qualitative methods of the anthropological discipline support the elaboration of this writing.
Este artigo examina algumas modificações introduzidas em 1996 com a autonomia da cidade de Buenos Aires, vinculadas à promoção da democracia direta e à expansão dos mecanismos participativos. Explora as posições e as linguagens utilizadas pelos cidadãos que participaram das Audiências Públicas realizadas em 2018 na Legislatura da Cidade de Buenos Aires por causa da reforma do Código Urbano e do Código de Edificação. Ao contrário de outras instâncias participativas cuja figura paradigmática é a do vizinho isolado que faz reivindicações individuais, as pessoas que participam das Audiências Públicas estavam envolvidas com a questão pública e nucleadas em organizações maiores. Eles articularam uma linguagem de direitos sustentado em o texto da Constituição. As contribuições e métodos qualitativos da disciplina antropológica subsidiam a elaboração desta escrita.
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