This article provides an analysis of the main episodes that structured the formation of a conflict between Portugal and the Holy See on the missionary work during theyears after the Restoration. This scenario is closely related to the strengthening of the Sacred Congregation de Propaganda Fide, founded in 1622 to coordinate the pontifical policy for the expansion of Christianity. The actions of the Jesuit Nuno da Cunha, D. João IV’s envoy to deal with the Holy See, were crucial to define the basis of the Portuguese response to this new context. The 1640s and 1650s were decisive for this debate and its events already contained, although in an embryonic way, the genesis of the arguments and practices that underpinned the policy of evangelization promoted by the Holy See, as well as the strategies and reasons used by the Portuguese Crown to defend its Royal Patronage
O presente artigo faz uma reflexão acerca dos principais episódios que embasaram a conformação de um conflito entre Portugal e a Santa Sé em torno da atividade missionária nos anos seguintes à Restauração. Tal cenário está intimamente vinculado ao fortalecimento da Sagrada CongregaçãodePropaganda Fide, criada em 1622 para coordenar a política pontifícia de expansão da Cristandade. A atuação do jesuíta Nuno da Cunha, emissário de D. João IV junto à Santa Sé, mostrou-se crucial para a definição das bases da reação portuguesa a esta nova conjuntura. As décadas de 1640 e 1650 foram determinantes para esse debate e seus acontecimentos já continham, ainda que de forma embrionária, a gênese dos argumentos e práticas que embasaram a política de evangelização promovida pela Santa Sé, bem como as estratégias e justificativas da Coroa portuguesa em defesa de seu Padroado régio.
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