O presente texto trata das políticas de promoção da educação superior para os povos indígenas no Brasil a partir da descrição do Programa de Apoio à Formação Superior e Licenciaturas Indígenas (Prolind) criado em 2005. Esta descrição busca dar relevo ao protagonismo do movimento indígena na reivindicação do atendimento de suas demandas por formação superior. Refletindo sobre questões “práticas” ligadas à institucionalização do Programa como uma política de Estado, aponta também para algumas fragilidades, avanços e desafios institucionais na sua realização. Conclui-se que, para o seu êxito, o Prolind necessita da efetivação do regime de colaboração entre os diferentes atores sociais envolvidos, devendo estruturar-se, por conseguinte, através de uma colaboração intercultural.
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