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Resumen de Fronteiras de papel: o controle da emigração pelo Regime Salazarista (1933- 1947)

Marina Simões Galvanese

  • English

    This paper analyses the efforts of Salazar regime to “monopolize the legitimate means of people movement” (TORPEY, 2005) by showing that, during the Portuguese New State, the emigration control reached an apex on two circumstances in which the authorities had prohibited the boarding of some migrants who were ready to legally leave the country. The desperate letters written by some Portuguese families, who were forbidden to emigrate to São Paulo ́s farms in 1938, and by those subjects prohibited to leave Portugal due to the 1947 ́s law demonstrate the materiality of boards made of decrees and ministerial dispatches signed by an authoritarian government.

  • português

    Este artigo analisa o impacto das políticas de emigração nas estratégias emigratórias de cidadãos portugueses durante o regime salazarista. A intenção do governo em “monopolizar os meios legítimos de circulação de pessoas” (TORPEY, 2005) gerou atritos com as agências de emigração que, por décadas, organizaram o embarque dos emigrantes. Os despachos assinados pelo Ministro do Interior, por pressão dos agentes ou com o objetivo de afastá-los do processo e garantir o controle estatal sobre a emigração, impactaram a vida de centenas de pessoas. As cartas desesperadas escritas por famílias impedidas de embarcar rumo às fazendas de São Paulo em 1938 ou dos indivíduos proibidos de emigrar pelo decreto de 1947, evidenciam a complexidade do fenômeno emigratório que envolve dinâmicas globais, estratégias individuais e os objetivos dos Estados-nação.


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