As crianças com paralisia cerebral sofrem com as conseqüências da lesão ao cérebro apresentando dificuldades que afetam as atividades de vida diária e, a família deve receber apoio dos profissionais para enfrentar o problema. O estudo objetivou investigar como as mães participam no tratamento de seus filhos, bem como as possíveis dúvidas que possuem quanto ao cuidado em casa dos mesmos. É um estudo descritivo com abordagem qualitativa realizado em junho de 2008 no Núcleo de Tratamento e Estimulação Precoce. Foram entrevistadas 12 mães de crianças com paralisia cerebral por meio de um roteiro de entrevista semi-estruturado. Percebemos que essas mães possuem uma participação incipiente no tratamento dos filhos, limitando-se ao acompanhamento e sendo dependentes de orientações profissionais. É preciso que sejam adotadas estratégias de enfrentamento por pais e profissionais, como o fornecimento de explicações sobre a patologia, maior participação dos pais no tratamento e visitas domiciliares.
DOI:https://doi.org/10.15253/2175-6783.20090004000016
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados