Il faut qu’une tombe soit ouverte ou fermée

• Charles-Tanguy Le Roux ^[1]
  1. [1] Service régional de l’Archéologie de Bretagne
• Localización: Muitas antas, pouca gente?: Actas do I Colóquio Internacional sobre Megalitismo / coord. por Victor S. Gonçalves, Ana Catarina Sousa, António Marques de Faria, 2000, ISBN 972-97903-8-8, págs. 267-282
• Idioma: francés
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• Resumen
  • English

    The study of the megalithic burials of Brittany provide evidence for two types of funerary constructions: closed spaces, sealed by construction of the monument that superimposed it, and chambers providing permanent access to the structure (such as a corridor, vestibule or door) – this last case being the situation of the classic dolmen burials. But these accesses did not remain open, and excavations have shown two types of closures: “lightweight” ones, destined to assure frequent openings, and heavy and definitive closures, signaling the end of use of the funerary space. The most impressive, true secondary mounds of the monuments, appear related to important cultural changes.

  • français

    L’étude des sépultures mégalithiques de Bretagne montre que celles-ci, comme celles de la plupart des autres régions d’Europe, comprennent deux éléments complémentaires et indissociables: une structure proprement funéraire et une enveloppe monumentale plus ou moins développée, conçue tantôt pour valoriser tantôt pour occulter la précédente, à moins que sa fonction ne ressortisse des deux logiques à la fois.

  • português

    O estudo das sepulturas megalíticas da Bretanha evidencia dois tipos de construções funerárias: espaços fechados, selados pela construção do monumento que se lhes sobrepõe, e câmaras dispondo de estrutura de acesso permanente (corredor, vestíbulo ou porta), sendo esta última a situação das sepulturas dolménicas “clássicas”. Mas estes acessos não ficavam abertos e as escavações evidenciaram dois tipos de fecho: dispositivos leves, destinados a assegurarem aberturas frequentes, e fechos pesados e definitivos, assinalando o fim da utilização do espaço funerário. Os mais impressionantes, verdadeiras “tumulações” secundárias dos monumentos, parecem ligados a importantes mudanças culturais.