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Resumen de Accionando imaginarios producidos por el cine: La potencia educativa de las imágenes para la formación docente

Lutiere Dalla Valle

  • español

    Este texto explora la interlocución entre imágenes fílmicas, representación e imaginario de la docencia presentado por el cine de Hollywood desde la perspectiva educativa de la cultura visual. Para eso, parte de experiencias desarrolladas en distintos contextos de formación inicial y permanente de maestros y maestras en Brasil, con el fin de desenvolver estrategias didáctico-pedagógicas para la formación docente donde las películas se configuran potentes dispositivos pedagógicos. Las representaciones del trabajo docente examinadas y articuladas desde la perspectiva educativa de la cultura visual (Fernando Hernández, 2007, 2014) permite cuestionar los estereotipos que contribuyen a definir comportamientos, perfilar posiciones jerárquicas y legitimar roles sociales. Sobre todo, la mirada que produce la cinematografía dominante en nuestra cultura que constituye una fuerte referencia para la construcción y producción de las identidades. El cine entendido como artefacto cultural sometido a los modos de direccionalidad de Elizabeth Ellsworth (2001, 2005) puede convertirse en objeto de contestación para estimular el pensamiento crítico y político en la formación docente. Dado que todas las películas tienen sus públicos imaginados y se dirigen a "alguien", en este caso, resulta claro que hay un grupo de películas hechas con un objetivo muy específico: presentarnos modelos de docencia que contemplan tanto imaginarios colectivos en torno a la profesión como también "inspirar" a las futuras generaciones de maestros y maestras. Pensar en cómo estas formas colectivas de ver construyen formas de entender el mundo nos provoca a examinar cómo se configuran los procesos de subjetivación a partir de las relaciones que establecemos entre la imagen y los efectos que producen en nuestras propias formas de ser y actuar.

  • português

    Este texto explora a interlocução entre imagens fílmicas, representação e imaginário da docência apresentada pelo cinema hollywoodiano a partir da perspectiva educativa da cultura visual. Para isso, parte de experiências desenvolvidas em diferentes contextos de formação inicial e continuada de professores a fim de desenvolver estratégias didáticas pedagógicas para a formação da docência onde os filmes se configuram como potentes dispositivos pedagógicos. A docência examinada a partir da perspectiva da cultura visual (Fernando Hernández, 2007, 2014) favorece o questionamento dos estereótipos que contribuem para definir comportamentos, delinear posições hierárquicas e legitimar papéis sociais. Ademais, o olhar produzido pela cinematografia dominante na nossa cultura que constitui uma forte referência para a construção e produção das identidades. O cinema, entendido como artefato cultural sujeito aos modos de endereçamento de Elizabeth Ellsworth (2001, 2005), pode se tornar objeto de contestação para estimular o pensamento crítico e político na formação de professores. Tendo em conta que todos os filmes têm os seus públicos imaginados e se dirigem a "alguém", neste caso, percebe-se que existe um conjunto de filmes realizados com um objetivo muito específico: apresentar modelos de docência que contemplem os imaginários coletivos em torno da profissão, e igualmente, "inspirar" as futuras gerações de professores. Pensar como esses modos coletivos de ver constroem modos de compreender o mundo nos leva a examinar como os processos de subjetivação se configuram a partir das relações que estabelecemos entre as imagens e os efeitos que elas produzem em nossos próprios modos de ser e agir.

  • English

    This text explores the interlocution between filmic images, representation and teacher imaginary presented by Hollywood cinema from the educational perspective of visual culture. From experiences developed in different contexts of initial and permanent teacher training in Brazil, to develop pedagogical didactic strategies for the teacher training where films are powerful pedagogical devices. Teaching examined and articulated from the educational perspective of visual culture (Fernando Hernández, 2007, 2014) favors questioning the stereotypes to defining behaviors, outlining hierarchical positions and legitimizing social roles. Above all, the look produced by the dominant cinematography in our culture, which constitutes a strong reference for the construction and production of identities. The cinema understood as a cultural artifact subjected to the power of address from Elizabeth Ellsworth (2001, 2005), can become an object of challenge to stimulate critical and political thinking in teacher training. Instead, all films have their imagined audiences and are directed at "someone", in this case, films made with a very specific objective: to present us models of teaching that contemplate both imaginary collectives around the profession as it also aims to "inspire" future generations of teachers. Thinking about how these collective ways of seeing build ways of understanding the world prompts us to examine how the processes of subjectivation are configured from the relationships we establish between the image and the effects they produce on our own ways of being and acting.


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