Análisis de micropolíticas en la Institución educativa desde aportes de Foucault: lo normal y lo anormal

• Manoni, Flavia María ^[1] ; Caceres, Elsa Yolanda ; Aguirre, Jimena ^[2]
  1. [1] Universidad Nacional de Cuyo

     Universidad Nacional de Cuyo

     Argentina

     
  2. [2] Instituto de Formación Docente Continua (IFDC Bariloche); Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales (FLACSO)
• Localización: Saberes y prácticas, ISSN 2525-2089, Vol. 5, Nº. 2, 2020 (Ejemplar dedicado a: Dossier: Filosofía, Cine y Educación), págs. 1-19
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Analysis of micropolicies in the educational institution from Foucault's contributions: the normal and the abnormal
• Enlaces
  • Texto completo
• Resumen
  • español

    Michel Foucault afirma que analizar un discurso supone tratar de llegar a la red de estructuras que lo conforman; desentramar elementos ausentes y presentes, ubicaciones y significados de esos elementos.  El poder opera para crear, vigilar, y normalizar, y en otros términos, los cuerpos hacen y operan lo que desea y quiere el poder normalizador. Cabe interrogarnos sobre las funciones de la institución educativa en este sistema normalizador o sociedad homogeneizadora. ¿Cómo la escuela entreteje procesos normalizadores? Abordamos a la discapacidad desde las subjetividades, entendiendo que en ellas se imprimen verdades arraigadas sobre la naturaleza humana y la sociedad.  En diálogo con categorías foucoultianas, habilitamos interrogantes que ponen en cuestión esas reglas móviles que gobiernan  –muchas veces– aseveraciones que pueden ser tomadas como falsas o verdaderas en diferentes épocas, pero que sin duda alguna, terminan por ordenar y controlar a la sociedad y a los sujetos. Esas reglas sociales asumidas en un tiempo determinado crean un sistema de normalización y, por ende, de convicciones, principios, creencias y de realidades que fabricadas nutren juegos de poder regidos por criterios de normalidad y anormalidad. 

  • português

    Michel Foucault afirma que analisar um discurso envolve tentar alcançar a rede de estruturas que o compõe; desvendar elementos ausentes e presentes, localizações e significados desses elementos. O poder opera para criar, monitorar e normalizar e, em outras palavras, os corpos fazem e operam o que o poder normalizador deseja e deseja. Vale a pena nos questionarmos sobre as funções da instituição educacional nesse sistema normalizador ou homogeneizante da sociedade. Como a escola tece processos de normalização? Abordamos a deficiência a partir de subjetividades, entendendo que verdades arraigadas sobre a natureza humana e a sociedade estão impressas nelas. Em diálogo com as categorias foucoultianas, possibilitamos questionamentos que colocam em xeque aquelas regras móveis que regem –muitas vezes– asserções que podem ser tidas como falsas ou verdadeiras em momentos diversos, mas que sem dúvida acabam por ordenar e controlar a sociedade e a assuntos. Essas regras sociais assumidas em determinado momento criam um sistema de normalização e, portanto, de convicções, princípios, crenças e realidades que, quando fabricadas, alimentam jogos de poder regidos por critérios de normalidade e anormalidade.

  • English

    Michel Foucault affirms that analyzing a discourse involves trying to reach the network of structures that make it up; unravel absent and present elements, locations and meanings of those elements. Power operates to create, monitor, and normalize, and in other words, bodies do and operate what normalizing power desires and wants. It is worth asking ourselves about the functions of the educational institution in this normalizing system or homogenizing society. How does the school weave normalizing processes? We approach disability from subjectivities, understanding that ingrained truths about human nature and society are imprinted on them. In dialogue with Foucoultian categories, we enable questions that call into question those mobile rules that govern –many times– assertions that can be taken as false or true at different times, but that undoubtedly end up ordering and controlling society and people. subjects. Those social rules assumed at a certain time create a system of normalization and, therefore, of convictions, principles, beliefs and of realities that, when manufactured, feed power games governed by criteria of normality and abnormality.