Análise clínica e epidemiológica da infecção por criptococose em pacientes do hospital de referência em doenças tropicais de Teresina, Brasil

• Rafael da Silva Fontinele, Danilo ^[1] ; dos Santos Nunes, Rafael ^[1] ; Henrique Carvalho Silva, Luiz ^[1] ; Maria Soares Martins, Liline ^[1] ; Wanke, Bodo ^[2]
  1. [1] Universidade Estadual do Piauí
  2. [2] Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas da Fundação Oswaldo Cruz
• Localización: Revista Brasileira de Pesquisa em Saúde - RBPS, ISSN-e 2446-5410, Vol. 24, Nº. 2, 2022, págs. 25-34
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • Clinical and epidemiological analysis of cryptococcosis infection in patients from the reference hospital for tropical diseases in Teresina, Brazil
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• Resumen
  • English

    Introduction: Cryptococcosis is an invasive mycosis commonly associated with the infection of immunosuppressed HIV+ patients. Objective: To characterize the clinical and epidemiology of infections by Cryptococcus spp. in a tropical disease hospital for the past five years. Methods: This is a descriptive and retrospective research with a quantitative approach. Results: Of the 40 patients, 90% developed cryptococcal meningitis. The examination with India ink was positive in 23 patients. The CrAg method was positive in 29 respondents, being the most used for diagnosis. Cryptococcus infection was more determinant for the development of cryptococcal meningitis, and infection in the Central Nervous System (CNS) was the most common clinical form. Fluconazole and amphotericin B were used in more than 70% of cases. Conclusion: Since half of the patients who died were HIV+, the use of ART and tracking of fungal infection by CrAg can contribute to a reduction in mortality in this population.

  • português

    Introdução: A criptococose é uma micose invasiva, comumente associada à infecção de pacientes HIV+ imunossuprimidos. Objetivo: Caracterizar a clínica e epidemiologia das infecções por Cryptococcus spp. em um hospital de doenças tropicais, nos últimos cinco anos. Método: Trata-se de uma pesquisa descritiva e retrospectiva com abordagem quantitativa. Resultados: Dos 40 pacientes, 90% desenvolveu meningite criptocócica. O exame com tinta nanquim foi positivo em 23 pacientes. O método CrAg foi positivo em 29 pesquisados, sendo o mais utilizado para diagnósticos. A infecção por Cryptococcus foi mais determinante para o desenvolvimento da meningite criptocócica, e a infecção no Sistema Nervoso Central (SNC) foi a forma clínica mais comum. Fluconazol e anfotericina B foram utilizados em mais de 70% dos casos. Conclusão: Visto que metade dos pacientes que vieram a óbito era HIV+, o uso da TARV e rastreamento da infecção fúngica por CrAg pode contribuir para redução da mortalidade dessa população.