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Resumen de Traditional wooden boat building future in the middle and lower course of Xingu river, Pará, Brazil

Bruno Vilela Faller, Rhayssa dos Santos Amorin, Isellino Nogueira Jardim

  • English

    The art of building wooden boats is a secular cultural heritage of the Amazonian peoples, which has lost importance over the last few decades, resulting in a loss of knowledge about the cultural practice of building wooden boats.Thus, our aim was to know the craft shipbuilding carried out in the municipalities of Porto de Moz and Altamira. As a methodology, we used a semi-structured interview, direct and indirect observation and the use of a camera.We found a predominance of men, with a mean age of 43.2 years. Most traditional marine carpenters have little education. Generally, labor begins in childhood or adolescence. Seventeen tree species were cited for building boats, but the Itaúba and Piquiá species are the most versatile and sought after by carpenters.The scarcity of certified wood, professional devaluation and competition with industrially manufactured boats are limiting factors for the commercialization of artisanal wooden boats, contributing to the loss of knowledge about the art of know-how in the activity in the region. Besides, the decrease in activity causes a set of economic, social and cultural impacts observed in the municipalities of Altamira and Porto de Moz.

  • português

    A arte de construir barcos de madeira é um patrimônio cultural secular dos povos amazônicos. Contudo, perdeu a importância ao longo das últimas décadas, como resultado, perda de conhecimento sobre a prática cultural da construção de embarcações de madeira.Assim, o objetivo do presente estudo foi conhecer a construção naval artesanal realizada nos municípios de Porto de Moz e Altamira. Para isso, empregou-se a entrevista semiestruturada, observação direta e indireta e emprego da máquina fotográfica. De acordo com os resultados encontrados, nota-se a predominância do sexo masculino, com idade média de 43,2 anos. A maioria dos carpinteiros navais tradicionais tem baixa escolaridade. Geralmente, o trabalho começa na infância ou na adolescência. Dezessete espécies foram citadas, itaúba e piquiá são as espécies mais versáteis e cobiçadas por carpinteiros para a construção de barcos. A comercialização das embarcações é limitada por fatores como a escassez de madeira certificada, desvalorização profissional e pela competição com embarcações fabricadas industrialmente. Estes fatores contribuem para a perda de conhecimento sobre a arte do saber-fazer da atividade de construção de barcos de madeira na região. Além disso, a diminuição da atividade provoca um amplo conjunto de impactos econômicos, sociais e culturais observados nos municípios de Altamira e Porto de Moz.


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