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Lisboa e a grande guerra: subsistências e poder municipal, 1916-1918

    1. [1] Universidade Nova de Lisboa

      Universidade Nova de Lisboa

      Socorro, Portugal

  • Localización: Ler história, ISSN-e 2183-7791, ISSN 0870-6182, Nº. 73, 2018, págs. 169-192
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Lisbonne et la grande guerre: subsistances et pouvoir municipal, 1916-1918
    • Lisbon and the great war: food and municipal power, 1916-1918
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      This article aims at analyzing the main measures implemented by the municipality of Lisbon (the first Portuguese city) in order to adapt to the needs created by the war. It will therefore analyze the limits and dimensions of the “politization” of consumptions, emphasizing the impact of food scarcity in workers’ living conditions, stressing the devaluation of salaries, the insufficiency of productions, distribution problems, speculation and hoarding. These events also help us to understand the wave of strikes that affected Lisbon in the Spring and Summer of 1917, reflecting the difficulties that the country suffered since the entrance in the war.

    • français

      Cet article étudie les principales mesures mises en œuvre par la ville de Lisbonne afin de s’adapter aux besoins engendrés par la guerre. Il analyse la dimension et les limites de la “politisation” de la consommation et souligne l’impact du manque de nourriture sur l’aggravation de la situation sociale de la classe ouvrière et des couches inférieures de la fonction publique. Il met en évidence la faiblesse des productions, les problèmes de distribution et de thésaurisation, des facteurs qui, en eux-mêmes, aident à comprendre la vague d’agitation sociale qu’a connue Lisbonne au cours du printemps et de l’été 1917.

    • português

      Este artigo procura estudar as principais medidas implementadas pelo município lisboeta de modo a adaptar-se às necessidades originadas pela guerra. Analisa a dimensão e os limites da “politização” dos consumos e assinala o impacto das perturbações trazidas pela carência de géneros alimentares ao agravamento da situação social do operariado e das camadas mais baixas do funcionalismo público. Destaca, desde logo, a insuficiência das produções, os problemas de distribuição e o açambarcamento, factores que, por si só, ajudam a compreender a vaga de agitação social que Lisboa viveu ao longo da Primavera e do Verão de 1917.


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