El presente artículo intenta socavar las implicaciones de la raza y el racismo en la formación del despojo/privilegio, y los modos cómo opera en la organización de las desigualdades sociales instaladas en Colombia. Hace un acercamiento a la forma en que el privilegio racial imbrica la existencia de las gentes no-blancas a través del desprecio, violencia e ignominia. Por tanto, desde una perspectiva autoetnográfica sobre mi experiencia como no-blanco, desplazado y víctima del conflicto en Cali, propongo una lectura crítica sobre los privilegios raciales que agencia el racismo y sus repercusiones en los cuerpos racializados, cosificados, dando origen a lo que denominaré el mandato de blanquidad, para analizar el régimen normativo de los privilegios y sus manifestaciones como marco de sociabilidad inscrito en la estructura social del proyecto moderno/colonial de la blanquidad.
O presente artigo tenta socavar as implicações da raça e o racismo na formação do despojo/ privilégio, e os modos como opera a organização das desigualdades sociais instaladas na Colômbia. Faz uma aproximação à forma em que o privilégio racial imbrica a existência das pessoas não-brancas por meio do desprezo, a violência e a ignomínia. Portanto, desde uma perspectiva auto-etnográfica sobre minha experiência como não-branco, deslocado e vítima do conflito em Cali, proponho uma leitura crítica sobre os privilégios raciais que agencia o racismo e suas repercussões nos corpos racializados, coisificados, dando origem ao que denominarei o mandado da branquidade, para analisar o regime normativo dos privilégios e suas manifestações como âmbito de sociabilidade inscrito na estrutura social do projeto moderno/colônia da branquidade.
The present article aims to undermine the implications of race and racism in the shaping of deprivation/privilege, and how this works in the organization of social inequalities in place in Colombia. It approaches the way racial privilege interweaves the existence of non-White people through contempt, violence, and dishonor. Consequently, from an ethnographic view of the author’s experience as non-White, displaced, and a victim of conflict in Cali, he presents a critical reading on racial privileges promoted by racism and its repercussions on racialized, objectified bodies, giving rise to what is called here whiteness command, in order to analyze the normative regime of privileges and their expressions as a sociability framework embedded in the social structure of Whiteness’ modern/colonial project.
© 2001-2025 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados