O artigo analisa o neoconservadorismo católico brasileiro e a resistência ao Concílio Vaticano II, a partir da chave sociorreligiosa da linguagem dos novos movimentos laicais. A contar da perspectiva sócio-teológica, abrangerá uma retomada da linguagem plural, proveniente da concepção de diálogo e recepção do mundo moderno. Atualmente, impõe-se um ethos de resistência à abertura teológica conciliar, contudo, no interior de alguns movimentos laicais de grande influência e capilarizarão no catolicismo brasileiro, onde sobrevive uma orientação neoconservadora. Esta proposta será desdobrada em três momentos, no primeiro, resgatará perspectivas históricas sobre o fenômeno neoconservador católico brasileiro, seguindo da apresentação da linguagem teológica própria do Vaticano II, concluindo pela análise das influências sociorreligiosas da linguagem neoconservadora presentes em alguns movimentos laicais.
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