Ações diplomáticas brasileiras na tríade relacional entre Brasil - Portugal - Angola: o contexto do processo de libertação angolano

• Santos, José Francisco dos ^[1]
  1. [1] Universidade Federal do Oeste da Bahia

     Universidade Federal do Oeste da Bahia

     Brasil

     
• Localización: Revista Ágora, ISSN-e 1980-0096, Nº. 29, 2019, págs. 237-254
• Idioma: portugués
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    We present in this article, bibliographical review and analysis of sources about the final process of independence of Angola. The temporal cut focuses on the years of 1974 and 1975, which was especially due to the critical readings of reports from Itamaraty (Brazil). Thus, the research was based on the immanent criticisms of reports and memoranda that the Lisbon embassy sent to the Brazilian Ministry of Foreign Affairs, as well as telegrams sent by the Brazilian Special Representative in Angola during the year 1975, which had the representative Ovidio de Andrade Melo ahead. Finally, we demonstrated some Brazilian diplomatic actions in the relational triad between Brazil - Portugal - Angola, seeking to demonstrate the complexities built in support of Angolan independence, with Brazil being the first country to recognize it.

  • português

    Apresentamos nesse artigo revisão bibliográfica e análises de fontes acerca do processo final de independência de Angola. O recorte temporal centra-se nos anos de 1974 e 1975, o qual se deu especialmente por conta das leituras críticas de relatórios do Itamaraty (Brasil). Dessa forma, a pesquisa se pautou nas críticas imanentes de relatórios e memorandos que a embaixada de Lisboa enviou para o Ministério das Relações Exteriores do Brasil, assim como telegramas enviados pela Representação Especial Brasileira em Angola ao longo do ano de 1975, que tinha o representante Ovídio de Andrade Melo à frente. Registramos, enfim, algumas ações diplomáticas brasileiras na tríade relacional entre Brasil – Portugal – Angola, procurando demonstrar as complexidades construídas no apoio à independência angolana, sendo o Brasil o primeiro país a reconhecê-la.