Resumen de Actores menores en la gran política: los conflictos armados de Kósovo y Georgia
- español
En las relaciones internacionales, el juego de la gran política suele ser patrimonio de las grandes potencias; mientras que los actores menores deben adaptar sus prioridades a las de las potencias hegemónicas, bajo cuya influencia se encuentren. Existen casos, sin embargo, en que un pequeño actor ha sido capaz de imponer su línea política y sus prioridades a una gran potencia que, inicialmente, era muy reticente a asumirlas. El estudio comparado de los conflictos de Kósovo (1996-1999) y de Georgia (2008) es exploratorio y analiza el material publicado principalmente por medios de comunicación albaneses kosovares y la interpretación de los principales actores del conflicto georgiano diez años después. Como resultado del análisis, sugiere que ello solo es posible cuando el actor menor es capaz de aprovechar una “ventana de oportunidad” en la que sus objetivos particulares estén alineados con las prioridades políticas coyunturales de la gran potencia, que pueden, en ocasiones, contradecir su línea política a largo plazo.
- English
In international relations, the big politics game is usually controlled by major powers, whereas smaller players must adapt their priorities to those of influential hegemonic powers. However, there are some cases wherein a small player has been able to impose its policies and priorities upon a great power that was initially very reluctant to take them on board. An exploratory comparative study of the conflicts in Kosovo (1996–1999) and Georgia (2008) analyses the materials published mostly by Albanian-Kosovar media and the interpretation of the main actor of the Georgian conflict ten years later, thus suggesting that this imposition is only possible when the small player is able to take advantage of a “window of opportunity” wherein its specific goals are aligned with the current political priorities of the great power, which may sometimes contradict its long-term policy.
- português
Nas relações internacionais, o jogo da grande política costuma ser do domínio das grandes potências, enquanto os atores menores devem adequar suas prioridades às das potências hegemônicas sob cuja influência se encontram. Há casos, porém, em que um pequeno ator conseguiu impor sua linha política e suas prioridades a uma grande potência que, inicialmente, relutou muito em assumi-las. O estudo comparativo dos conflitos em Kosovo (1996-1999) e na Geórgia (2008) é exploratório e analisa o material publicado principalmente por meios de comunicação albaneses kosovares e a interpretação dos principais atores do conflito georgiano dez anos depois. Como resultado da análise, se sugere que isso só é possível quando o ator menor é capaz de aproveitar uma “janela de oportunidade” em que seus objetivos particulares estão alinhados com as prioridades políticas de curto prazo da grande potência, que podem, em algumas ocasiões, contradizer sua linha política de longo prazo.
