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Resumen de Biblioclastia: Contra el conocimiento registrado y acumulado en el siglo XXI

Mela Bosch

  • español

    La autora propone que el conocimiento como entidad filosófica está embebido en las prácticas históricas y sociales de pensamiento y que el conocimiento registrado y acumulado impacta, con sus formas de organizarse en archivos y bibliotecas, en la génesis, los límites y las posibilidades del pensamiento. Asimismo, sostiene que este da forma a los procesos mismos de almacenamiento y registro del conocimiento producido. Analiza, luego, el concepto de acceso en sus aspectos físicos y simbólicos, indica la diferencia entre la igualdad de acceso, que se centra en una misma cantidad, y la equidad, que considera la calidad. Tomando como referencia las formaciones simbólicas señaladas por Deleuze, las relaciona con la organización del conocimiento en bibliotecas y archivos. Por último, presenta y ejemplifica el concepto ampliado de biblioclastia, así como las conductas, las prácticas, los procedimientos y los dispositivos que actúan para impedir el acceso equitativo al conocimiento. Concluye proponiendo que el acceso al conocimiento es una condición humana, que acceder de forma equitativa al conocimiento acumulado permitirá dar espacio y difundir la expresión resistente y resiliente de grupos sociales minorizados, lo que habilitará en nuestro siglo, más allá de las jerarquías y de las disciplinas, a poner en evidencia formaciones discursivas que sostienen y reproducen inequidades en la sociedad actual.

  • English

    The author proposes that knowledge as a philosophical entity is embedded in historical and social practices of thought. Also she affirms that recorded and accumulated knowledge impacts, with its ways of organizing in archives and libraries, in the genesis, limits and possibilities of thought. Also maintains that such thinking shapes the very processes of storing and recording the knowledge. Then she analyzes the concept of access in its physical and symbolic aspects, indicating the difference between equal access that is focused on the same quantity and equity that considers quality. Taking as reference the symbolic formations pointed out by Deleuze relates them to the organization of knowledge in libraries and archives. Finally, she presents and exemplifies the expanded concept of biblioclasty, as well as the behaviors, practices, procedures and devices that act to prevent equitable access to knowledge. The author concludes by proposing that access to knowledge is a human condition, so the equitable access to accumulated knowledge will allow space and spread the resistant and resilient expression of minority social groups and has allowed in our century, beyond hierarchies and disciplines, to highlight discursive formations that sustain and reproduce inequities in today’s society.

  • português

    A autora propõe que o conhecimento como entidade filosófica está incorporado nas práticas históricas e sociais de pensamento e que o conhecimento registrado e acumulado impacta, com suas formas de organizar-se em arquivos e bibliotecas, na génese, limites e possibilidades do pensamento. Também sustenta que esse pensamento dá forma aos processos mesmos de armazenamento e registro do conhecimento produzido. Analisa depois o conceito de acesso em seus aspectos físicos e simbólicos, indica a diferença entre a igualdade de acesso que se centra em uma mesma quantidade e a equidade que considera a qualidade. Tomando como referência as formações simbólicas assinaladas por Deleuze as relaciona com a organização do conhecimento em bibliotecas e arquivos. Finalmente apresenta e exemplifica o conceito ampliado de biblioclastia, bem como as condutas, práticas, procedimentos e dispositivos que atuam para impedir o acesso equitativo ao conhecimento. Conclui propondo que o acesso ao conhecimento é uma condição humana, que o acesso equitativo ao conhecimento acumulado permitirá dar espaço e difundir a expressão resistente e resiliente de grupos sociais minoritários e permitiu, além da hierarquia e das disciplinas, pôr em evidência formações discursivas que sustentam e reproduzem inequidades na sociedade atual.


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