Civilização do couro versus civilização do papel selado: a justiça na região Centro-Norte do Brasil, 1870-1900

• Autores: Rita de Cássia Guimarães Melo
• Localización: Ler história, ISSN-e 2183-7791, ISSN 0870-6182, Nº. 76, 2020, págs. 81-102
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • La civilisation du cuir contre la civilisation du papier scellé: justice dans la région centre-nord du Brésil, 1870-1900
  • Leather vs. Stamped Paper: Justice in the Center-North Region of Brazil, 1870-1900
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• Resumen
  • English

    This article is based on research of court records relating to the northern backlands of the Brazilian province of Goiás, from 1870 to 1900. It aims to highlight the meaning of the entrance of judiciary and administrative provisions, materialized in written codes and laws, in an open frontier territory. More specifically, we analyze one homicide case file and two probate inventories linked to the history of land occupation, cattle theft and rivalries between established settlers and newcomers, the latter represented in this story by the descendants of the Canguçu family, originally from eighteenth-century Bahia.

  • français

    Cet article est le résultat de recherches sur des documents du judiciaire avec des références au "sertão" du Nord de la province de Goiás, des années 1870 et 1900. La recherche étudie les significations de l'entrée des dispositifs judiciaires et administratifs, matérialisés dans des codes et lois écrites, dans un territoire de frontières ouvertes. En particulier, on analise ici un procès d'homicide et deux inventaires liés à l'histoire de l'occupation de terres, au vol de bétails et aux rivalités parmi des groupes déjá établis et de nouveaux colons, représentés par les descendents de la famille Canguçu, originaire de la Bahia du XVIIIème siécle.

  • português

    Este artigo é resultado de investigações em documentos do judiciário com referências ao sertão norte da província de Goiás, de 1870 a 1900. A pesquisa estuda os significados da entrada dos dispositivos judiciais e administrativos, materializados em códigos e leis escritas, num território de fronteiras abertas. Em particular, analisa-se aqui um processo de homicídio e dois inventários ligados à história da ocupação de terras, roubo de gados e rivalidades entre grupos já estabelecidos e novos povoadores, representados pelos descendentes da família Canguçu, originária da Bahia do século XVIII.