Emerging in Rio de Janeiro at an uncertain date, around the middle of the 19th century, when Zé Pereira appears in the press, he is already considered something traditional and characteristic of this Carnival. Its introducer would have been the Portuguese shoemaker José Nogueira de Azevedo Paredes. The article’s purpose is to discussZé Pereira’s trajectory during the six decades (1850-1910) in which it had relevance in the Carioca Carnival, analysing the attempt of some chroniclers –in particular, França Júnior –to “traditionalize” this merriment. For this, we will work with the concepts of the invention of traditionand fabricating authenticity. In addition, the text intends to discuss the pioneering and the very existence of José Nogueira, using the founding myth'sconcept.
Surgido na folia carioca em data incerta, por volta da metade do século XIX, o Zé Pereira quando aparece na imprensa já é considerado como algo tradicional e característico deste Carnaval. Seu introdutor teria sido o sapateiro português José Nogueira de Azevedo Paredes. O propósito do artigo é dissertar sobre a trajetória do Zé Pereira durante as seis décadas (1850-1910) em que teve relevância no Carnaval carioca, analisando a tentativa de alguns cronistas – em especial, França Júnior – de “tradicionalizar” este folguedo. Para isto, trabalharemos com os conceitos de invenção da tradição e fabricação da autenticidade. Ademais, o texto pretende discutir o pioneirismo e a própria existência de José Nogueira, utilizando o conceito de mito fundador.
© 2001-2025 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados