Fernando Rosseto Gallego Campos
La Copa del Mundo es un acontecimiento mundial que da rienda suelta a la expresión de una serie de relaciones geopolíticas. El objetivo de este artículo es discutir las relaciones entre la geopolítica y el fútbol a partir de los acontecimientos del Mundial 2018 relacionados con la manifestación de las identidades nacionalistas y/o comunitarias. Los casos tratados se agruparon temáticamente en la lucha por la (re)afirmación nacional; la (des)construcción de comunidades; y el extranjero: entre nosotros y ellos. Concluimos que, a pesar de su creciente carácter global, el fútbol ha sido utilizado como vehículo de manifestaciones nacionalistas y comunitarias precisamente porque mantiene una lógica territorial basada en los límites de los estados-nación, pero también porque combina esta lógica con hibridismos culturales y multiterritorialidades.
The World Cup is a global event that gives vent to the expression of a series of geopolitical relations. This article aims at discussing the relationships between geopolitics and football from events of the 2018 World Cup related to the manifestation of nationalist and/or communitarian identities. The cases discussed were thematically grouped into the struggle for national (re)affirmation; (de)construction of communities; and the foreign: between us and them. We conclude that, despite its growing global character, football has been used as a vehicle for nationalist and communitarian manifestations precisely because it maintains a territorial logic based on the limits of nation-states, but also because it combines this logic with cultural hybridisms and multi-territorialities.
A Copa do Mundo é um evento global que dá vasão à expressão de uma série de relações geopolíticas. O objetivo deste artigo é discutir as relações entre geopolítica e futebol a partir eventos da Copa do Mundo de 2018 relacionados com a manifestação de identidades de cunho nacionalista e/ou comunitarista. Os casos discutidos foram agrupados tematicamente em a luta pela (re)afirmação nacional; (des)construção de comunidades; e o estrangeiro: entre nós e eles. Conclui-se que, apesar do seu crescente caráter global, o futebol vem sendo utilizado como veículo de manifestações nacionalistas e comunitaristas justamente por manter uma lógica territorial fundamentada nos limites dos Estados-nacionais, mas também por conjugar esta lógica com hibridismos culturais e multiterrorialidades.
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