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Deleuze e Kant: a experiência estética e a gênese do pensamento

    1. [1] Universidade Federal do Rio Grande
  • Localización: Perspectiva Filosófica: PF, ISSN-e 2357-9986, ISSN 0104-6454, Vol. 44, Nº. 1, 2017 (Ejemplar dedicado a: Fronteiras da estética), págs. 137-156
  • Idioma: portugués
  • Enlaces
  • Resumen
    • français

      Pour Gilles Deleuze la penseé est inséparable de une experimentacion ou expérience que vous oblige à penser ; de une apprentissage par la constituition de problèmes ; de une acte de création que actualize des Idées dans les ouvres d‟art ou des concepts. La philosophie et l„art sont des différentes disciplines de la pensée, mais ils ont en commun la référence à des manières de sentir. Nous voulons problèmatizer de cet article dans quelle mesure la sensibilité, compris comme une matrice de la penseé – comme propose Deleuze – fait référence à une appropriation de certains aspects du troisième Critique d‟Immanuel Kant. En premier, une appropriation du concept du sublime tandis que la violence qui force les limites des facultés ; en second, une critique du sens commun et de la concorde des facultés; en troisième, l‟caractère esthétique des idées, tel qui‟il apparaît au moment du génie kantienne, consideré comme acte de création. Dans ces trois axes, nous pouvons discuter la fècondité de une échange entre la philosophie et l‟art en ce qui concerne les questions de style et de méthode, par rapport aux problémes vitaux de notre existence, les problémes face auxquels ils se confrontent. L‟esthétique, nous apparaît à première vue comme une sorte de organon ou instrument de la pensée, mais, par ailleurs, l’expérience esthétique (comme un moyen d‟expérience commune entre la philosophie et l‟art) serait considéree comme une hétérogenèse de la pensée, qui ne fait plus réference à une « représentation » (morale), mais les différences sensibles qui ne sont pas conformes à la perception ordinaire.

    • português

      Para Gilles Deleuze, o pensamento é indissociável de uma experimentação ou experiência que o force a pensar; de um aprendizado através da constituição de problemas; e de um ato de criação que atualize as Ideias em obras de arte ou conceitos. A filosofia e a arte são disciplinas de pensamento distintas, mas que tem em comum a remissão a modos de sentir. Queremos problematizar neste artigo o quanto a sensibilidade, entendida no sentido de uma matriz do pensamento – tal como propõe Deleuze – remete a uma apropriação de certos aspectos da terceira Crítica de Immanuel Kant. Em primeiro, uma apropriação do conceito de sublime enquanto violência que força aos limites das faculdades; em segundo, uma crítica do senso comum e da concórdia das faculdades; em terceiro, o caráter estético das ideias, tal como aparece no momento do gênio kantiano, pensado por Deleuze como ato de criação. Sob esses três eixos, poderemos discutir a fecundidade de um intercâmbio entre filosofia e arte no que diz respeito a questões de estilo e método, ante os problemas vitais de nossa existência, problemas que ambas enfrentam. A estética, aparece-nos nesse sentido, à primeira vista como uma espécie de “organon”, ou instrumento do pensamento, mas, para além disso, a experiência estética (como instância da experiência comum entre a arte e a filosofia) seria considerada como heterogênese do pensamento, que já não diz respeito a uma “representação” (moral), mas a diferenças no sensível que escapam a fixação em percepções ordinárias.


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