Brasil
Este artigo tem dois objetivos. Em primeiro lugar, pretende-se mostrar que grande parte dos comentadores interpretam incorretamente a crítica de Wittgenstein à teoria do juízo de Russell, na medida em que compartilham uma suposição comum, a saber: ao interpretar a objeção de que tal teoria não impede que se julgue um contrassenso, eles erroneamente atribuem a Wittgenstein uma concepção substancial de contrassenso, que é estranha à sua concepção austera de contrassenso. Em segundo lugar, pretende-se indicar que essa crítica deve ser entendida como parte da crítica de Wittgenstein à incapacidade de Russell de dar uma resposta ao problema da unidade da proposição.
This paper has two aims. First, it aims to show that most commentators misunderstand Wittgenstein’s criticism of Russell’s theory of judgment in that they share a common assumption, namely: when interpreting the so-called nonsense objection, they mistakenly attribute to Wittgenstein a substantial conception of nonsense that is alien to his austere conception of nonsense. Second, it aims to suggest that this criticism should be seen as part of Wittgenstein’s overall criticism of Russell’s approach to the problem of the unity of the proposition.
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