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Reflexões feministas sobre igualdade como uniformização e igualdade relacional

    1. [1] Universidade Federal de Santa Catarina

      Universidade Federal de Santa Catarina

      Brasil

  • Localización: Perspectiva Filosófica: PF, ISSN-e 2357-9986, ISSN 0104-6454, Vol. 43, Nº. 1, 2016 (Ejemplar dedicado a: Feminismos: um debate necessário), págs. 39-55
  • Idioma: portugués
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  • Resumen
    • English

      Many of the contemporary feminist theories deal with classical problems of modern political theories. Equality is undoubtedly one of these problems. This paper addresses some of the elements present in feminist theoretical discussions on equality in the light of the equality-difference dilemma, considered as an unsolvable dilemma for women (and other social categories). Equality as uniformity (linked to descriptive, normative and speculative aspects of political theories) is at the center of this dilemma. It is related to a universalism that excludes and denies differences, contributing to a conception where the identities of the individuals are conceived as substances or essences (something adequate to the private world) rather than processes or relationships (experienced both in the public and in the private). The proposal is therefore the creation of a model of relational equality that takes into account the study of the differences and the production of inequalities. In this direction, the gender system is (1) identified as an effective producer and maintainer of various social inequalities, (2) responsible for the equality-difference dilemma and (3) active in making innocuous or insufficient the affirmative policies seeking to implement equality. The implementation of relational equality requires thus to face this system in their various dimensions (symbolic, identitary, in care activities and social institutions including the family).

    • português

      Uma boa parte das teorias feministas contemporâneas procura lidar com problemas clássicos das teorias políticas modernas. A questão da igualdade é, sem dúvida, um desses problemas. O presente artigo tem por intuito apresentar alguns dos elementos presentes nas discussões teóricas feministas sobre a igualdade à luz do dilema igualdade-diferença, considerado um dilema insolúvel para mulheres (e outras categorias sociais). No centro desse dilema está a questão da igualdade como uniformização (atrelada a aspectos descritivos, normativos e especulativos das teorias) e sua relação com um universalismo que exclui e nega diferenças, contribuindo para uma interpretação das identidades dos indivíduos como substâncias-essências (e próprias ao mundo privado) ao invés de processos ou relações (vivenciados tanto no público quanto no privado). A demanda é, pois, pela criação de um modelo de igualdade relacional que atrele o estudo das diferenças e da produção de desigualdades ao da igualdade. Nesse sentido, o sistema de gênero é identificado como um eficaz produtor e mantenedor de desigualdades sociais diversas, responsável pelo dilema da igualdade-diferença e atuante no sentido de tornar inócuas ou insuficientes as políticas afirmativas que visam implementar igualdade. A implementação da igualdade relacional passa, pois, pelo enfrentamento desse sistema nos diversos planos em que atua (simbólico, identitário, e nas instituições sociais, incluindo o mundo da família e das atividades de cuidado).


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