Brasil
In the current Brazilian academic scenario, we have observed the exoticizing tendency, used as a way to understand and analyze Amerindian cosmovisions, being replaced by more tolerant postures towards the knowledge framework built by the first inhabitants of the continent. However, it is still necessary to search for the causes that make the Western way of thinking organization so refractory to other forms of rational organization. Committed to building bridges in order to bring together different understanding logic, we support our analysis on the following works: Claude Lévi-Strauss (1989; 2005), in order to reflect on the constitutive peculiarities of Amazonian thinking, in consonance to findings observed in the descriptive-analytical works of Belota (2012); Amazonense (2013) Maisel (2014), developed in the strictu sensu post-graduation course of the Federal University of Amazonas. From this brief incursion, we conclude the functioning logic of primitive thought is still present in the Amazonian populations’ daily practices. Finally, we suggest that the systematization of the traditional knowledge produced should serve as a basis for the construction of educational public policies networks at all levels of training, due to its originality and epistemological power.
No atual cenário acadêmico brasileiro temos observado a tendência exotizante utilizada como via para compreensão e análise das cosmovisões ameríndias serem substituídas por posturas mais tolerantes frente ao arcabouço de saberes construídos pelos primeiros habitantes do continente. No entanto, ainda é necessário procurar as causas que fazem com que o modo ocidental de organização do pensamento se torne tão refratário a outras formas de racionalidade. Empenhado em construir pontes a fim de aproximar lógicas diferenciadas de entendimento, apoiamos nossa análise nas teses de Claude Lévi-Strauss (1989; 2005), a fim de refletir sobre as peculiaridades constitutivas do pensamento amazônico, de acordo com constatações observadas nos trabalhos descritivo-analíticos de Belota (2012); Amazonense (2013) e Maisel (2014), desenvolvidos na pós-graduação strictu sensu da Universidade Federal do Amazonas. Da breve incursão, conclui-se que a lógica de funcionamento do pensamento primevo se encontra ainda presente nas práticas cotidianas das populações amazônidas. Por fim, sugerimos que a sistematização dos saberes produzidos deverá servir como base para a construção de políticas públicas voltadas para as redes de ensino em todos os níveis de formação.
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