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Das fontes ao anseio de justiça: Contemplação poética e mística em Sophia de Mello Breyner Andresen

  • Autores: Ceci Maria Costa Baptista Mariani
  • Localización: Estudos de religiao, ISSN 0103-801X, Vol. 34, Nº. 3, 2020, págs. 61-85
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • De las fuentes al deseo de justicia: : Contemplación poética y mística en Sophia de Mello Breyner Andresen
    • From the sources to the yearning for justice Poetic: contemplation and mystics in Sophia de Mello Breyner Andresen
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      Según Karl Rahner (1964), el cristiano, al ser oyente de la Palabra de Dios encarnada en la historia, debe estar entrenado, ejercitado y dotado para escuchar la palabra poética que es la palabra a través de la cual se hace presente el misterio. La poesía es parte esencial de lo humano porque evoca el Misterio Inefable presente en lo humano y en el mundo. Asumiendo la palabra del teólogo como justificación, partimos, desde la teología, de escuchar a Sophia de Mello Breyner Andresen, con el objetivo de explicar en sus poemas la relación entre misticismo y poesía. El propósito de este artículo es señalar los elementos místicos presentes en la poesía de Sophia de Mello Breyner Andresen (1919-2004), teniendo como referencia a los teólogos K. Rahner, J. Moltmann, E. Schillebeeckx y J. B. Metz. Más específicamente sobre el fenómeno místico y sus características esenciales, utilizamos el análisis fenomenológico de Juan Martín Velasco y el enfoque histórico de Bernard McGinn. En cuanto al diálogo con la crítica literaria, nos apoyamos principalmente en el estudio de Carlos Ceia. Al escuchar los poemas de Sophia, cuidando de no hacer una identificación ingenua entre el discurso literario y la teología de la revelación, como recomienda Kuschel, intentamos reconocer la presencia de elementos místicos, especialmente relacionados con el estilo despojado (gusto por la sencillez) y la experiencia de Dios como Santo Misterio en la contemplación de la naturaleza, elementos que se despliegan en la manifestación de un anhelo de justicia, posibilitando acercar la obra del poeta a una “Mística de los ojos abiertos” (Metz)

    • English

      According to Karl Rahner (1964), the Christian, as a listener to the Word of God incarnated in history, must be trained, exercised and gifted in order to listen to the poetic word, which mediates the mystery that becomes present. Poetry is an essential part of the human experience because it evokes the Ineffable Mystery present in humanity and in the world. Assuming Rahner’s words as justificatory, we read and analise Sophia de Mello Breyner Andresen’s work from the perpective of theology, aiming to uncover the relationship between mystics and poetry. The theologian’s task, according to Rahner’s reflection, is to face poetry without reducing it to a catechesis lesson, to explore what is inside of it, to point out an aspect from the relationship with God that reveals itself in creation, while still being a Holy Mystery. The purpose of this article is to point out the mystical elements present in the poetry of Sophia de Mello Breyner Andresen (1919-2004), having the theologians K. Rahner, J. Moltmann, E. Schillebeeckx and J.

      B. Metz as references. More specifically on the mystical phenomenon and its essential characteristics, we Make use of the phenomenological analysis of Juan Martin Velasco and the historical approach of Bernard McGinn. Regarding the relationship with literary criticism, we rely mainly on Carlos Ceia’s studies. Approaching Sophia’s poems, we were attentive not to make a naive identification between literary discourse and the theology of Revelation. As Kuschel recommends, we seek to recognize the presence of mystical elements, especially related to her unpretentious style (a taste for simplicity) and the experience of God as a Holy Mystery in the contemplation of nature. Those are elements that unfold along with the manifestation of a yearning for justice, making it possible to bring the poet’s work closer to a “Mystique with Open Eyes” (Metz).

    • português

      Em seus Escritos de Teologia, discorrendo sobre a vida cristã, Rahner afirma, introduzindo um tópico sobre a palavra poética e o cristão, que só um poeta poderia falar sobre esse tema. Todavia, ele pondera, o poeta fala aos não poetas, portanto, os não poetas devem saber o que é a poesia. Ademais, ele acrescenta, o crente, sendo guiado pelo Espírito, pode julgar tudo. Por isso, ele conclui, enquanto reflexão do crente, a teologia não pode estar alheia à poesia. Assumindo como justificativa a palavra do teólogo, colocamo-nos, a partir da teologia, à escuta de Sophia de Mello Breyner Andresen, com o objetivo de explicitar em seus poemas a relação entre mística e poesia. A tarefa do teólogo, ou da teóloga, seguindo a reflexão de Rahner, é situar-se diante da poesia sem reduzi-la a uma lição de catequese, mas chamar atenção ao que nela aponta para um dizer da relação com Deus que se revela na criação sem deixar de ser Mistério Santo. A proposta deste artigo é apontar os elementos místicos presentes na poesia de Sophia de Mello Breyner Andresen (1919-2004), tendo como referências os teólogos K. Rahner, J. Moltmann, E. Schillebeeckx e J. B. Metz. Mais especificamente sobre o fenômeno místico e suas características essenciais, recorremos à análise fenomenológica de Juan Martin Velasco e à abordagem histórica de Bernard McGinn. No que diz respeito ao diálogo com a crítica literária, contamos principalmente com o estudo realizado por Carlos Ceia. Na escuta dos poemas de Sophia, tomando o cuidado de não fazer uma identificação ingênua entre o discurso literário e a teologia da revelação, como recomenda Kuschel, procuramos reconhecer a presença de elementos místicos, especialmente relacionados com o estilo despojado (gosto pela simplicidade) e a experiência de Deus como Mistério Santo na contemplação da natureza, elementos que se desdobram na manifestação de um anseio de justiça, possibilitando aproximar a obra da poeta de uma “Mística de Olhos Abertos” (Metz).


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