Comunidades terapêuticas e a (re)manicomialização na cidade do Rio de Janeiro

Rachel Gouveia Passos; Jessica Souza de Farias; Tathiana Meyre da Silva Gomes; Giulia de Castro Lopes de Araujo

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Comunidades terapêuticas e a (re)manicomialização na cidade do Rio de Janeiro

Passos, Rachel Gouveia ^[1] ; Souza de Farias, Jessica ^[2] ; Meyre da Silva Gomes, Tathiana ^[3] ; de Castro Lopes de Araujo, Giulia ^[2]
1. [1] Universidade Federal do Rio de Janeiro
  
  Universidade Federal do Rio de Janeiro
  
  Brasil
2. [2] Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
  
  Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
  
  Brasil
3. [3] Universidade Federal Fluminense
  
  Universidade Federal Fluminense
  
  Brasil
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Localización: Argumentum, ISSN-e 2176-9575, Vol. 12, Nº. 2, 2020 (Ejemplar dedicado a: As políticas de saúde mental no Brasil e no plano internacional: tendências e desafios), págs. 125-140
Idioma: portugués
Títulos paralelos:
- Therapeutic communities and the (re)emergence of asylums in Rio de Janeiro
Enlaces
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Resumen
- English
  Currently, actions directed toward those who abuse alcohol and other drugs are applied from a moralising perspective. One that blames the individual and, as a solution, demands the control of the body from a religious stand point, associating mental healthcare with self-control and faith. This article aims to relate increases in financial incentives for therapeutic communities to the recent history of the situation and questions the implications for the implementation of the National Policy on Mental Health, Alcoholand Drugs in the municipality of Rio de Janeiro, from 2017 onwards.
- português
  Na atual conjuntura, as ações direcionadas às pessoas que fazem uso prejudicial de álcool e outras drogas estão baseadas em uma visão moralizante que culpabiliza o indivíduo e impõe como solução o controle dos corpos a partir de uma base religiosa, associando o cuidado em saúde mental exclusivamente ao autocontrole e à fé. Nesse caminho, o presente artigo objetiva relacionar o aumento do incentivo financeiro das comunidades terapêuticas à conjuntura recente e problematizar suas implicações para a implementação da Política Nacional de Saúde Mental, Álcool e Drogas no município do Rio de Janeiro, em especial a partir do ano de 2017.