Eliane Gonçalves da Costa, Ailton Pereira Morila
Our work aims to analyze the relationship between literature and memory - whose discussion brings the concepts of autobiography, self-portrait and autography. From the writing of the poet Manoel de Barros, in the book Memórias Inventadas – a infância (2003). These concepts are mixed and (re)signified as the writer plays with the memory, taking it such as invention to describe his childhood. To do so, we will dialogue with the reflections of Antônio Cândido (1989) on poetic and fictional autobiographies and treat memory as a literary form that cuts and selects a truth that can be counted. His work to Manoel de Barros is organized in inserts, imitating a loose-leaves diary – childhood is described as a constant time in which poetry is the space of creation and memory a box of invention.
Nosso trabalho tem por objetivo analisar a relação entre literatura e memória – discutindo os conceitos de autobiografia, auto-retratado e autografia. Por meio da escrita do poeta Manoel de Barros, no livro Memórias Inventadas – a infância (2003) esses conceitos são misturados e ressignificados na medida em que o escritor brinca com a memória tomando-a como invenção para descrever sua infância. Para tanto, dialogaremos com as reflexões de Antônio Cândido(1989) sobre as autobiografias poéticas e ficcionais e trataremos a memória enquanto uma forma literário que recorta e seleciona uma verdade passível de ser contada. Este trabalho de Manoel de Barros é organizado em encartes, imitando um diário de folhas soltas – a infância é descrita como um tempo constante no qual a poesia é o espaço da criação e a memória uma caixa de invenção.
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