El objetivo de este artículo es identificar por qué las instancias metropolitanas no estuvieron preparadas para atender la escasez de agua de llave que vivió la Zona Metropolitana de Guadalajara (ZMG) en los primeros siete meses del 2021. Para esto, se analizó la creación del Sistema Intermunicipal de los Servicios de Agua Potable y Alcantarillado (SIAPA), así como las instancias que se crearon en el 2011, específicamente, el Consejo Ciudadano Metropolitano (CCM). Para el desarrollo de esta investigación fue necesario hacer una revisión bibliográfica, documental y hemerográfica. Se solicitó información al Instituto Nacional de Transparencia, Acceso a la Información y Protección de Datos Personales (INAI) y se realizaron 15 entrevistas semiestructuradas a miembros del CCM de la tercera generación, a regidores, a integrantes del Instituto Metropolitano de Planeación (IMEPLAN) y a varios habitantes de la urbe. Asimismo, en mayo del 2021, se hizo trabajo de campo en algunas colonias de la ZMG. Se aplicó una encuesta virtual a 382 moradores del conglomerado urbano. Los resultados muestran que, por cuestiones políticas, económicas y organizativas, las instancias estudiadas no han logrado proporcionar la cobertura y la calidad del agua potable que la ciudadanía requiere, situación que se ha agravado en tiempos de pandemia y de crisis hídrica.
This article aims to identify why the metropolitan authorities were not prepared to address the shortage of tap water that the Guadalajara Metropolitan Area (ZMG in Spanish) experienced in the first seven months of 2021. For this, the creation of the Intermunicipal System of Potable Water and Sewage Services (SIAPA in Spanish) was analyzed, as well as the instances that were created in 2011, specifically, the Metropolitan Citizen Council (CCM in Spanish). To develop this research, it was necessary to make a bibliographic, documentary, and hemerographic review. Information was requested from the National Institute of Transparency, Access to Information and Protection of Personal Data (INAI), and 15 semi-structured interviews were conducted with third-generation CCM members, councilors, the Metropolitan Planning Institute (IMEPLAN) members, and several city dwellers. Likewise, fieldwork was conducted in some neighborhoods of the ZMG in May 2021. A virtual survey was applied to 382 residents of the urban conglomerate. The results show that because of political, economic, and organizational issues, the instances studied have failed to provide the coverage and quality of drinking water that citizens require, a situation that has worsened in times of pandemic and water crisis.
O objetivo deste artigo ó identificar por que as instâncias metropolitanas nπo estiveram preparadas para atender a escassez de água potável que a Regiπo Metropolitana de Guadalajara (RMG) viveu nos primeiros sete meses de 2021. Para isso, foi analisada a criação do Sistema Intermunicipal de Serviços de água Potável e Rede de Esgoto (SIAPA, na sigla em espanhol), bem como as instâncias criadas em 2011, em específico o Conselho Cidadão Metropolitano (CCM). Para desenvolver esta pesquisa, foi necessário fazer uma revisão bibliográfica, documental e hemerografica. Informação es foram solicitadas ao Instituto Nacional de Transparência, Acesso α Informação e Proteção de Dados Pessoais (INAI, em espanhol) e foram realizadas 15 entrevistas semiestruturadas com membros do CCM da terceira geração, secretários-municipais, integrantes do Instituto Metropolitano de Planejamento e com vários moradores da cidade. Além disso, em maio de 2021, um trabalho de campo foi feito em algumas colônias da RMG. Foi aplicado um questionário virtual a 382 moradores do conglomerado urbano. Os resultados mostram que, por questões políticas, econômicas e organizacionais, as instâncias estudadas nπo conseguiram proporcionar a cobertura e qualidade da água potável que a cidadania necessita, situação que vem se agravando em tempos de pandemia e crise hídrica.
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