Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


O imaginário orientalista nos relatos de viagem de Pablo Neruda

    1. [1] Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (​CEFET/RJ).
    2. [2] CEFET-RJ
  • Localización: Revista de Literatura, História e Memória, ISSN 1983-1498, Vol. 18, Nº. 31, 2022 (Ejemplar dedicado a: AUTOFICÇÃO: DA MEMÓRIA À FICÇÃO)
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • The orientalist imaginary in Pablo Neruda’s travel accounts
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      This article aims to investigate the travel accounts of the Chilean writer Pablo Neruda in the early twentieth century, when he experiences his diplomatic career abroad. Our goal is analyze these texts trying to identify the (dis) continuities of a mystical, exotic and picturesque Orient, which results from an imaginary produced in the 19th century, mainly by art and literature. In order to do so, we use concepts such as imaginary, defined as a collective collection of meanings that motivates action, as well as the understanding of travel accounts as a subjective, impressionistic and often political in their nature. The analyzes point to a hybrid and non-idealized perception of Neruda in relation to the East, composed of orientalist constructions of singularbeauty as well as a negative view, possibly derived from his experience as a citizen of a country that also went through the process colonization. Therefore, the nerudian accounts break the hegemonic logic not only because they were written by a non-European traveler, but also because they subverted a colonial imaginary about the East, built in a context of violent domination.

    • português

      Este artigo propõe-se a investigar os relatos de viagem do escritor chileno Pablo Neruda no início do século XX, quando vivencia sua carreira diplomática no exterior. Nosso objetivo é analisar esses textos buscando identificar as (des) continuidades de um Oriente místico, exótico e pitoresco, fruto de um imaginário construído no século XIX, sobretudo pela arte e pela literatura. Para tanto, valemo-nos de conceitos como imaginário, definido como um acervo coletivo de sentidos que motiva a ação, bem como do entendimento de relato de viagem como um gênero subjetivo, impressionista e de natureza, muitas vezes, política. As análises apontam para uma percepção híbrida e não idealizada de Neruda em relação ao Oriente, composta por construções orientalistas de singular beleza assim como por uma visão negativa, possivelmente derivada de sua experiência como um cidadão de um país que também teve a história marcada pelo processo de colonização. Dessa maneira, os relatos nerudianos transgridem a lógica hegemônica não só por terem sido escritos por um viajante de origem não europeia, mas também por subverterem um imaginário colonial sobre o Oriente, construído em um contexto de dominação violenta.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno