This article aims to present some reflections on the memoir book Infância(1945) by GracilianoRamos. This book, which mixes autobiography and fiction, points out some marks that allow us to consider it an autofictional production even though written in the first half of the 20th century. These discussions about the presence of autofiction in Infânciaare supported, among others, by Antonio Candido (1992), Diana Kingler (2007), Leyla Perrone-Moisés (2016), Vincent Colonna (1989), and some texts about Graciliano in a book organized by Thiago Mio Salla and Ieda Lebensztayn (2014).
Este artigo procura apresentar algumas reflexões a respeito do livro de memórias Infância, de Graciliano Ramos, cuja primeira publicação ocorreu em 1945, com o objetivo de apontar nesta obra, que mescla autobiografia e ficção, algumas marcas que permitem considerá-la como uma produção autoficcional ainda que tenha sido escrita na primeira metade do século XX. Para as discussões da presença da autoficção em Infância, o apoio teórico se baseia, entre outros, em Antonio Candido (1992), Diana Kingler (2007), Leyla Perrone-Moisés (2016), Vincent Colonna (1989), alguns textos sobre o escritor presentes no volume organizado por Thiago Mio Salla e Ieda Lebensztayn (2014).
© 2001-2025 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados