Políticas da enunciação: : horror, ficção e memória em Fuocoammare, de Gianfranco Rosi

• Schwaab, Dino ^[1]
  1. [1] Mestrando em Literatura Comparada, UNILA
• Localización: Revista de Literatura, História e Memória, ISSN 1983-1498, Vol. 18, Nº. 32, 2022 (Ejemplar dedicado a: TEATRO LATINO-AMERICANO CONTEMPORÂNEO: MEMÓRIA E TESTEMUNHO)
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • Políticas de la enunciación: Horror, ficción y memoria en Fuocuammare, de Gianfranco Rosi
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• Resumen
  • español

    El artículo propone pensar las políticas de la enunciación presentes en el film Fuocoammare(2016), de Gianfranco Rosi. Retomando los diferentes trabajos producidos con relación ala Shoa, se tratará de pensar cómo se dan las relaciones entre horror, memoria, y ficción en el filme. Para ello, será central detenernos en el análisis del procedimiento de enunciación presente en Fuocoammare, pues entendemos que es allí donde se evidencian las políticas de enunciación, es decir, los modos en los que el filme convoca a la memoria traumática y los modos en los que nos hace ver el horror de un presente. Veremos que en Fuocoammarelos modos de tratar y de mostrar la situación de los migrantes que intentan llegar a Europa en condiciones de precariedad extrema, se dan a partir de la producción de una distancia, posible gracias al registro ficcional, la cual desarticula modos de recepción del horror habituales, como aquellos que se dan en la espectacularización mediática de la realidad, donde es experimentado como un “goce sin riesgos”.

  • português

    O artigo propõe pensar as políticas da enunciação presentes no filme Fuocoammare (2016) do cineasta italiano Gianfranco Rosi. Retomando os diferentes trabalhos feitos em relação à Shoa, trata-se de pensar como se dão as relações entre horror, memória e ficção no filme. Para isso, será central a análise do procedimento de enunciação presente em Fuocoammare, pois nós entendemos que é ali onde ficam evidentes as políticas da enunciação, ou seja, os modos em que o filme convoca à memória traumática e os modos nos quais nos faz ver o horror de um presente. Veremos que em Fuocoammare os modos de tratar e de mostrar a situação dos migrantes que tentam chegar à Europa em condições de precariedade extrema, se dão a partir da produção de uma distância, possível graças ao registro ficcional, que desarticula modos de recepção do horror habituais, como aqueles que se dão na espetacularização midiática da realidade, onde é experimentado como um “gozo sem riscos”.