Thiago Lira, Anderson C. Ferreira Brettas
A pesquisa de Michelle Márcia Cobra Torre (2020), demonstra nesse trabalho, utiliza importantes periódicos e publicações de diferentes regiões da América, com intuito de afirmar a importância do autor Gabriel García Márquez e da literatura, na construção do imaginário local, influenciado por correntes de interpretações da memória e da conjuntura, no qual a América-latina se encontra. Assim, por meio de análise historiográfica, a autora enumera grandes nomes da historiografia como os, José Carlos Reis, Marc Bloch, Lucien Febvre, Jacques Le Goff e outros como Paul Veyne, Philippe Ariés e Fenand Braudel, pelo qual encorpa o debate com a literatura, compreendendo que foi a partir da Nova História, que houve a possibilidade de novos métodos de compreensão do passado, assim como o reconhecimento que o historiador que parte do seu tempo, para a pesquisa histórica, podendo assim, entrelaçar os fatos históricos aos elementos que justificam a estruturas da sociedade, reconhecendo o tempo presente e gênese da ação do homem no tempo e no espaço. Ainda, a partir do que foi exposto por Torre (2020), o tempo histórico, ganha uma nova dimensão como a Nova História, possibilitando a interpretação de diferentes tempos (tempo de longa duração, tempo de curta duração, passado, presente e/ou futuro, entre outros) em uma mesma obra literária. Assim, o tempo histórico revela sua pluralidade.
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