Teatro e documento histórico: : uma leitura da dramaturgia Prova de fogo, de Consuelo de Castro

• Arantes, Mariana de Oliveira ^[1]
  1. [1] Universidade Estadual Paulista

     Universidade Estadual Paulista

     Brasil

     
• Localización: Revista de Literatura, História e Memória, ISSN 1983-1498, Vol. 18, Nº. 32, 2022 (Ejemplar dedicado a: TEATRO LATINO-AMERICANO CONTEMPORÂNEO: MEMÓRIA E TESTEMUNHO)
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • Theater and historical document: : a reading of dramaturgy Prova de fogo,by Consuelo de Castro
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  • português

    O artigo analisa a obra Prova de fogo, de Consuelo de Castro, sob o viés do documento histórico. A obra teatral por vezes esquecida pela crítica traz à tona o aspecto factual da ocupação da Faculdade de Filosofia na USP pelo movimento estudantil no ano de 1968. Neste ato de defesa às ações democráticas, Castro empreende uma estrutura ficcional, envolvendo o leitor na fábula, mas explicitando também critérios históricos de repressão e de violência que dizem respeito ao momento social, econômico e político do Brasil no final da década de 1960. A análise literária da peça de Consuelo de Castro está, portanto, em articulação com a crítica teatral brasileira a partir de autores como Sábato Magaldi (1997), Elza Cunha de Vincenzo (1992) e Yan Michalski (1989).

  • English

    The article analyzes the play Prova de fogo, by Consuelo de Castro, under the bias of the historical document. The play sometimes it was forgotten by the critics brings up the factual aspect about occupation of Faculdade de Filosofia at USP by the student movement in the year 1968. In this act of defense to democratic actions, Castro undertake a fictional structure, involving reader in the narrative, but also explaining historical criteria of repression and violence which concern the social, economic and politicmoments from Brazil in the late 1960s. The literary analysis of the play by Consuelo de Castro is, therefore, in articulation with the theatrical brazilian criticism from authors as Sábato Magaldi (1997), Elza Cunha de Vincenzo (1992) and Yan Michalski (1989).