Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de Moda e decolonialidade: colonialismo, vestuário e binarismo

Heloísa Helena de Oliveira Santos, Michelle Medrado

  • English

    We understand that the Fashion’s concept comprises, in its historical-sociological spectrum, categories born within the coloniality of power. The Fashion notion associates altogether intellectual, productive, cultural capacities and space-time. Therefore, we ask if there is a relationship of colonialism in the first Brazilian sociological texts that addresses fashion, specifically in Gilberto Freyre and Gilda de Mello e Souza. The article aims to question how  distinct definitions to clothing were developed based on the epistemology of the North Axis, which might have legitimized and produced hierarchies on the clothing uses, modes and fashion. Such perspective reproduces and disseminates the perception that non-whites' dressing is in a cast or it is inferior. Our aim is to problematize the categorical binarism of coloniality: Fashion (developed) versus clothing/costume (primitive). The latter describes the colonized idea of ​​tradition-copy-clothing, while the former modernity-innovation-fashion is associated with the colonizer. Given such demarcation, European fashion determines the categories of classification and relationship of clothing in the world system, establishing itself in the top position in the hierarchy and power decisions, becoming the “A” way to relate and cultivate. In such a manner, how to understand the dynamics and gaps the modernity project impelled as a universal practice? How do you elaborate a radical critique to oppose the colonial epistemology of creation versus copying?   

  • português

    Entendemos que o conceito Moda compõe, em seu espectro histórico-sociológico, categorias nascidas no seio da colonialidade do poder. A um só tempo, a noção de Moda associa capacidades intelectuais, produtivas, de cultura e espaço-tempo. Assim, perguntamos se há colonialismo nos primeiros textos sociológicos brasileiros que abordam a moda, notadamente em Gilberto Freyre e em Gilda de Mello e Souza. O objetivo deste trabalho é questionar como as diversas abordagens sobre o vestuário, desenvolvidas a partir da epistemologia do Eixo Norte, legitimam e produzem uma leitura que hierarquiza as relações de roupa, modos e moda, reproduzindo e divulgando a concepção de que o vestir das sociedades não-brancas está engessado ou é inferior. A proposta é problematizar o binarismo categórico da colonialidade Moda (desenvolvida) versus indumentária/traje (primitiva): este último relaciona os colonizados à ideia de tradição-cópia-indumentária, enquanto ao colonizador são associadas modernidade-inovação-moda. Nesta divisão, a moda europeia determina as categorias de classificação e relacionamento do vestuário no sistema-mundo, ao passo que, estabelece sua posição de hierarquia e poder no campo das decisões da moda, estabelecendo “A” forma de se relacionar e produzir. Desta maneira, como compreender as dinâmicas e as lacunas de silenciamentos e apagamentos que o projeto da modernidade impeliu como prática universal?  Como formular uma crítica radical à epistemologia colonial que opõe criação versus cópia?


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus