Este artigo parte de uma recensão de The New Sex Wars de Brenda Cossman para discutir, de forma mais ampla, o argumento central da obra: a mobilização em torno do #MeToo constituiu o rastilho para as guerras do sexo 2.0. Trata-se de um texto (e de um pretexto) ideal para explorar os termos e os repertórios dos debates que existiam e que ressurgem em torno da ligação entre o significado do sexo e, enquanto manifestação de liberdade e de violência, a sua constituição como objecto de regulação normativa. Este exercício apoia-se em três eixos de problematização: as disputas sobre a concepção da sexualidade, a sua influência na relação entre autonomia e consentimento, e o papel do direito como meio de regulação-reparação.
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