Relações raciais e a creche: um ensaio sobre a formação da identidade negra e a prática educativa

• Veiga, Aline Aparecida Souza de ^[1] ; Silva, Marta Regina Paulo da
  1. [1] Universidade Municipal de São Caetano do Sul

     Universidade Municipal de São Caetano do Sul

     Brasil

     
• Localización: Zero-a-seis, ISSN-e 1980-4512, Vol. 25, Nº. 47, 2023 (Ejemplar dedicado a: Dossiê infâncias, racismos e educação infantil), págs. 41-63
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • Race relations and the daycare center: an essay on Black identity formation and educational practice
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• Resumen
  • English

    In defense of an equitable education that respects, embraces and values the ethnic-racial and cultural differences of the society from early childhood, this essay aims to discuss the presence of racial themes at the daycare center. Therefore, it proposes a reflection on the identity construction process experienced by the children, especially Black children. It emphasizes the institution's and the educator’s roles in this process and the construction of pedagogical practices that respect the differences in these educational spaces, combining a humanizing education with Afro-Brazilian civilizing values. Therefore, it is concluded that there is a need to make visible and celebrate the differences so that the daycare center becomes a space for each one.

  • português

    Em defesa de uma educação equitativa, que respeite, acolha e valorize as diferenças étnico-raciais e culturais presentes em nossa sociedade desde a primeira infância, este ensaio tem por objetivo discutir a presença da temática racial na creche. Para tanto, propõe uma reflexão sobre o processo de construção da identidade vivenciado pelas crianças, em especial as crianças negras. Ressalta o papel da creche e de seus educadores e educadoras nesse processo e a construção de práticas pedagógicas que respeitem as diferenças presentes nesses espaços educativos, coadunando uma educação humanizadora aos valores civilizatórios afro-brasileiros. Conclui que as diferenças precisam ser visibilizadas e celebradas para que as creches se tornem espaços de todos(as) e de cada um(a).