Doenças parasitárias helmínticas e suas relações zoonóticas com os seres humanos durante o Quaternário: uma revisão

• Batista Maia de Oliveira, Sabrina Aparecida ^[1] ; Liparini, Alexandre ^[1] ; Pereira, Cintia Aparecida de Jesus ^[2] ; Carvalho, Olivia Alexandre de ^[3] ; Lima, Walter dos Santos ^[2]
  1. [1] Universidade Federal de Minas Gerais

     Universidade Federal de Minas Gerais

     Brasil

     
  2. [2] Programa de Pós-Graduação em Parasitologia, Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Minas Gerais - Av. Antônio Carlos 6627 - Pampulha - Belo Horizonte – Minas Gerais - CEP 31270-901 – sabrinaabmo@ufmg.br Laboratório de Helmintologia Veterinária, Departamento de Parasitologia, Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Minas Gerais - Av. Antônio Carlos 6627 - Pampulha - Belo Horizonte - Minas Gerais - CEP 31270-901
  3. [3] Laboratório de Bioarqueologia, Departamento de Arqueologia, Campus Laranjeiras, Universidade Federal de Sergipe [Programa de Pós-Graduação em Arqueologia, Campus Laranjeiras, Universidade Federal de Sergipe] - Praça Samuel de Oliveira, s/n, Centro - Laranjeiras - Sergipe - CEP 49170-000

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• Localización: Pesquisa e Ensino em Ciências Exatas e da Natureza, ISSN-e 2526-8236, Vol. 7, Nº. 1, 2023 (Ejemplar dedicado a: Pesquisa e Ensino em Ciências Exatas e da Natureza), págs. 153-176
• Idioma: portugués
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• Resumen

  • As zoonoses provenientes de helmintos parasitos estão presentes na população desde os tempos antigos. Para entender melhor esta relação, foram revisados trabalhos publicados entre os anos de 2009 a 2020 que tratavam sobre zoonoses, helmintos parasitos intestinais, coprólitos e paleoparasitologia. A seleção do material abrangeu tanto trabalhos que utilizaram coprólitos de origem animal quanto de origem humana, respeitando o contexto zoonótico. Buscou-se encontrar as espécies de helmintos parasitas zoonóticos e as causas pelas quais estas zoonoses se estabeleceram na população, sendo uma das principais a domesticação de animais. Os achados foram divididos por continentes, e um resumo foi apresentado em forma de tabela, que mostra os helmintos parasitas, as datações e as suas localizações geográficas. O grupo de helmintos parasitos que mais apareceu nesta revisão foi o dos capilarídeos. Espera-se que este trabalho estimule e incentive estudantes e pesquisadores a se interessarem pelo tema e destaque a importância que as doenças helmínticas tiveram no passado e continuam a apresentar no mundo atual.