As fontes da vontade de crença

• Autores: Almir José Weinfortner
• Localización: Revista Diaphonía, ISSN-e 2446-7413, Vol. 9, Nº.1 Extra 2, 2023 (Ejemplar dedicado a: Diaphonía, v.9, n.2, 2023: Especial), págs. 68-84
• Idioma: portugués
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  • O principal objetivo deste estudo é seguir as pegadas de Nietzsche diante da compreensão daquilo no qual se sustenta a vontade de crença. O alvo de suas críticas está na crença que busca no exterior a fonte da força. Para este tipo de crente, o que realmente importa são os resultados positivos da crença em algo, muito mais do que a certeza da existência daquilo no qual se crê. Considerando que este tipo de vontade é desestabilizado e que a realidade representa a transitoriedade, esta é negada na busca de um ponto fixo, ideal ou extramundano. É assim que a crença torna o mundo suportável, mesmo que seja a partir da negação do mesmo. Esta estratégia é a conditio sine quae non para a sobrevivência e fortalecimento da vontade fraca. O que Nietzsche quer mostrar é que da necessidade de crer em algo não se segue a existência daquilo no qual se crê. Mas antes revela o tipo de vontade que se esconde atrás deste modo valorativo.