Frente aos enormes e complexos desafios em que a tecnologia crescentemente se apodera de processos produtivos e decisórios sem a interferência humana - apesar de refletir sínteses e padrões resultantes de toda a sorte de elementos associados a nossa visão de mundo -, o design se constitui um dos campos do conhecimento que participa da configuração das relações entre o ser, o meio e a cultura material. Nesse sentido, o estudo objetiva compreender o pensamento de Jonas (2006) e investigar indícios contribuintes à elaboração de critérios éticos autorregulatórios para o campo do design, traduzindo significados associados que possam orientar a profissão, situando a vida na Terra no centro do processo. A metodologia é de cunho bibliográfico com leitura de aproximação de Princípio Responsabilidade, seguida de perspectiva mais analítica dos capítulos I (A Natureza Modificada do Agir Humano) e II (Questões de Princípio e Método) e de outros tópicos quando oportunos. Os resultados apresentam pistas para articular o Princípio responsabilidade em termos de design, bem como contradições formuladas sob a forma de perguntas cuja intenção é fomentar novas reflexões.
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