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Determinantes da adoção do hedge accounting pelos bancos brasileiros

    1. [1] Universidade de Brasília

      Universidade de Brasília

      Brasil

    2. [2] Universidade Federal de Minas Gerais

      Universidade Federal de Minas Gerais

      Brasil

  • Localización: Revista Catarinense da Ciência Contábil, ISSN-e 2237-7662, ISSN 1808-3781, Nº. 22, 2023
  • Idioma: portugués
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      This study aimed to identify the determining factors for adopting hedge accounting by Brazilian banks that publish financial statements in IFRS. In order to carry out the tests, the IFRS financial statements of 41 banks were examined from 2015 to 2020. The results of the empirical tests revealed that the adoption of hedge accounting is positively related to the fact that banks have a controlling capital of private nature, be publicly traded (listed on B3), and have investments abroad in the form of facilities or subsidiaries; and the level of participation of customer loans and bonds and securities portfolios in the entities' equity structure. The tests also showed that the size of the banks, the fact that they are listed in B3's governance levels, and the level of profitability of the entities do not help to explain the adoption of hedge accounting by Brazilian banks. The results make it possible to identify patterns in the financial institutions that most adopt hedge accounting and enable economic agents to understand the accounting choices practiced by these entities, considering their relevance for the financial industry - especially regarding the need for risk and capital management in companies in this segment. Additionally, the findings fill a gap in the literature regarding the financial segment, identifying factors that act as incentives for adopting hedge accounting – an accounting practice compatible with risk management by Brazilian banks.

    • português

      Este estudo teve por objetivo identificar os fatores determinantes da adoção do hedge accounting pelos bancos brasileiros que publicam demonstrações financeiras em IFRS. Para a realização dos testes foram examinadas demonstrações financeiras em IFRS de 41 bancos, no período de 2015 a 2020. Os resultados dos testes empíricos revelaram que a adoção do hedge accounting é positivamente relacionada com: (i) o fato de os bancos terem o capital de controle de natureza privada, serem de capital aberto (listados na B3) e possuírem investimentos no exterior, sob a forma de dependências ou subsidiárias; e (ii) o nível de participação das carteiras de crédito a clientes e de títulos e valores mobiliários na estrutura patrimonial das entidades. Os testes demonstraram, também, que o tamanho dos bancos, o fato de serem listados nos níveis de governança da B3 e o nível de rentabilidade das entidades não ajudam a explicar a adoção do hedge accounting pelos bancos brasileiros. Os resultados permitem identificar padrões nas instituições financeiras que mais adotam o hedge accounting e possibilitam aos agentes econômicos entender as escolhas contábeis praticadas por essas entidades, considerando a sua relevância para a indústria financeira – em especial quanto à necessidade de gestão de riscos e de capital em empresas deste segmento. Adicionalmente, os achados suprem um gap de literatura no que tange ao segmento financeiro, identificando fatores que funcionam como incentivos para a adoção da contabilidade de hedge – prática contábil compatível com o gerenciamento de riscos pelos bancos brasileiros.


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