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Resumen de Suporte social percebido em crianças e jovens portugueses em diferentes tipologias familiares e acolhimento residencial

Paula Ferreira, Fátima Gameiro, Ana Pedro

  • português

    Contexto e Objetivo: O suporte social pode ser um fator protetor para crianças/jovens, reduzindo os efeitos do stress e melhorando a estabilidade psicoemocional e relacional. Este estudo teve como objetivo conhecer o suporte social percebido em crianças e jovens portugueses e entender como é influenciado pelo contexto familiar/residencial em que vivem. Métodos: Foram aplicadas as Escalas de Perceção de Suporte Social de Amigos e Família (PSS-Par e PSS-Fam), presencialmente e através do Google Forms, a 250 crianças e jovens entre 10 e 21 anos (M = 16,4 anos), 25,2% em acolhimento residencial, 51,6% em famílias nucleares intactas, 13,2% em famílias monoparentais e 10,0% em famílias reconstituídas, maioritariamente do sexo feminino (55,2%). Resultados: As crianças/jovens em acolhimento residencial percecionaram menor suporte social pelos pares do que as demais (p < 0,05). As crianças/jovens em acolhimento percecionaram menor suporte social familiar do que os que viviam em famílias nucleares intactas (p < 0,05). Conclusões: Estes resultados evidenciam a importância de garantir suporte social adequado em crianças/jovens como fator protetor do desenvolvimento psicoemocional, relacional e social, especialmente às integradas em acolhimento residencial e famílias reconstituídas.

  • English

    Background and Aim: Social support can be a protective factor for children and youth, reducing the effects of stress and improving psychosocial and relational stability. This study aimed to understand the perception of social support among Portuguese children and youth and how it is influenced by their household composition. Methods: The Perception of Social Support from Friends and Family (PSS-Par and PSS-Fam) scales were administered in person and through Google Forms to 250 children and youth between 10 and 21 years old (M = 16.4 years), with 25.2% in residential care, 51.6% in intact nuclear families, 13.2% in single-parent families, and 10.0% in reconstituted families, mostly female (55.2%). Results: Children and youth in residential care perceived less social support from peers than those in other living arrangements (p < .05). Children and youth in residential care perceived less social support from family than those in intact nuclear families (p < .05). Conclusions: These findings highlight the importance of providing adequate social support for children and youth, especially those living in residential care, and in reconstituted families, as a protective factor for their psychosocial, relational, and social development.


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