Michele Cristina Arnold Guth, Fernanda Scherer Adami
Eating behavior is conceptualized from the reactions to food involving all actions related to the act of eating, which was influenced by the COVID-19 pandemic, including among university students. The study aimed to relate the eating behavior and nutritional status of the health area students before, during and after the period of social isolation of the COVID-19 pandemic. An online survey was conducted with 218 students, containing sociodemographic questions, about the COVID-19, self-reported weight, and height and nutritional status was classified according to the World Health Organization (WHO) reference (1998). The Dutch Food Frequency Questionnaire was also used, which evaluates eating styles, and which was classified from the Periodic Binge Eating Scale to identify individuals with or without binge eating. The results were considered significant at a maximum significance level of 5%. There was a significant increase in weight and Body mass index (BMI) after the social isolation period, when compared to the previous period (p≤0.01). It was observed that the absence of compulsion was associated with thinness, moderate compulsion with overweight and severe compulsion with obesity (p=0.042, p=0.025, and p=0.002). A significant increase in emotional eating was observed during social isolation compared to the period before and after social isolation (p≤0.01), and for restricted eating showed a significant decrease during isolation (p≤0.01). The pandemic negatively affected the eating behavior and nutritional status of the health area students.
Comportamento alimentar é conceituado a partir das reações frente ao alimento envolvendo todas as ações relacionadas ao ato de se alimentar, que teve influência da pandemia do COVID-19, inclusive entre os universitários. O estudo objetivou relacionar o comportamento alimentar e o estado nutricional de universitários da área da saúde antes, durante e após o período de isolamento social da pandemia do COVID-19. Realizou-se uma pesquisa online com 218 estudantes, contendo questões sociodemográficas, sobre o COVID-19, peso e altura autorreferidos e o estado nutricional, classificado conforme referência da Organização Mundial da Saúde (OMS) (1998). Também se utilizou o Questionário Holandês de Frequência Alimentar que avalia os estilos alimentares, que foi classificado a partir da Escala de Compulsão Alimentar Periódica para identificar indivíduos com ou sem compulsão alimentar. Os resultados foram considerados significativos a um nível de significância máximo de 5%. Observou-se aumento significativo de peso e Índice de Massa Corporal (IMC) após o período do isolamento social quando comparado ao período anterior (p≤0,01). Observou-se que a ausência de compulsão se associou à magreza, compulsão moderada ao sobrepeso e compulsão grave à obesidade (p=0,042, p=0,025 e p=0,002). Durante o isolamento social observou-se um aumento significativo na alimentação emocional em relação ao período de antes e após o isolamento social (p≤0,01), e para a alimentação restrita apresentou uma redução significativa durante o isolamento (p≤0,01). A pandemia afetou negativamente o comportamento alimentar e o estado nutricional dos universitários da área da saúde.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados