Ana Paula Bittar Trentin, Débora Fernandes Pinheiro, Caryna Eurich Mazur, Josieli Maria Kosak, Emilaine Ferreira dos Santos, Vania Schmitt
Orthorexia nervosa (ON) is characterized as an exacerbated preoccupation with healthy eating and can lead to pathologically obsessive behavior. Objective: to assess the risk of developing ON in nutritionists and nutrition students. Methods: 234 individuals participated in the research. The risk of developing ON was assessed using the ON identification questionnaire (ORTO-15) and a simplified food frequency questionnaire was used to assess dietary intake. Results: The risk of the presence of ON was identified in 85.5% of participants, being identified in 87.9% of students and 83.5% of professionals. As for food consumption, low consumption of high-fat foods (88%) and adequate consumption of high-fiber foods (84.2%) prevailed. It is observed that students consume more foods rich in fat (p=0.012). Conclusion: It was found that most participants have a high prevalence of risk of ON. However, there is a lack of studies to determine how such professionals are attended to in order to assess whether the behaviors are consistent with a balanced diet or if there is dissemination of extremely rigid habits consistent with ON. It is recommended to carry out educational actions on the subject with students and nutritionists.
A ortorexia nervosa (ON) é caracterizada como preocupação exacerbada com a alimentação saudável e pode levar a um comportamento patologicamente obsessivo. Objetivo: Avaliar o risco de desenvolvimento de ON em nutricionistas e estudantes de nutrição. Métodos: Participaram da pesquisa 234 indivíduos. O risco de desenvolvimento de ON foi avaliado por meio do questionário para identificação da ON (ORTO-15) e para a avaliação do consumo alimentar foi utilizado um questionário de frequência alimentar simplificado. Resultados: O risco de presença de ON foi identificado em 85,5% dos participantes, sendo identificado em 87,9% dos estudantes e em 83,5% dos profissionais. Quanto ao consumo alimentar, prevaleceu o baixo consumo de alimentos ricos em gorduras (88%) e consumo adequado de alimentos ricos em fibras (84,2%). Observa-se que os estudantes fazem um consumo maior de alimentos ricos em gorduras (p=0,012). Conclusão: Verificou-se que a maioria dos participantes possuem alta prevalência de risco de ON. No entanto, faltam estudos para determinar como são os atendimentos de tais profissionais a fim de avaliar se as condutas condizem com uma alimentação balanceada ou se há disseminação de hábitos extremamente rígidos condizentes com a ON. Sendo recomendada a realização de ações educativas sobre o assunto com estudantes e nutricionistas.
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